Como fazer uma criança com deficiência física sentir-se amada
“Se eu não posso ser como as outras pessoas, pelo menos serei eu mesmo, da melhor maneira possível”. Christy Brown.
Beth Proenca Bonilha
A criança que nasce com algum tipo de deficiência física, dependendo da maneira como for criada e orientada, mesmo com sua deficiência poderá ter uma vida normal, pois uma das características mais impressionantes do ser humano é a capacidade de se adaptar, seja em ambientes diversos ou situações diversas.
Porém, se a limitação se der na infância ou adolescência, o trabalho de aceitação da deficiência deve ser muito mais trabalhado, pois a tendência é a negação da nova condição, tanto da criança como da própria família e amigos.
Christy Brown, nascido na Irlanda em uma família pobre, por causa de paralisia cerebral ele só conseguia mover seu pé esquerdo, e mesmo assim sua deficiência não o impediu de se tornar um escritor e artista no filme “Meu Pé Esquerdo”, que retrava sua história; ele diz: “Se eu não posso ser como as outras pessoas, pelo menos serei eu mesmo, da melhor maneira possível”. Isso descreve muito bem como a criança com qualquer tipo de deficiência deve ser vista, primeiramente por ela mesma e por todos que convivem com ela.
A aceitação é o primeiro e principal passo para que a criança nesta condição sinta-se amada, depois disso o que deve ser trabalhado é a inserção e acessibilidade dela na escola, parques, shoppings, cinemas, e principalmente em sua casa. Quanto mais a criança se sentir ativa e inserida ao meio em que vive, mais feliz ela será; com isso sua autoestima cresce e a aceitação pessoal também, e assim ela consegue sentir o amor das pessoas que a cercam e cuidam dela.
Não podemos deixar de citar a necessidade de estímulo que essas crianças precisam, não há maior demonstração de amor do que dedicar seu tempo a quem precisa, a começar pelos parentes próximos que também terão que aprender a desenvolver determinadas habilidades para administrar a deficiência da criança.
Existem ONGs e Instituições que apoiam e ajudam tanto no desenvolvimento da criança, como na aceitação e orientação ao familiar. Segue a lista com algumas instituições:
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AACD.
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Instituições de apoio à criança.
Se você passa ou conhece alguém que passa por situação parecida lembre-se que: “Amar é aceitar incondicionalmente a pessoa pelo que ela é e não como ela se parece”.