Como identificar e tratar o autismo
O autismo é uma desordem na qual uma criança ou jovem não pode desenvolver relações sociais normais.
Tati Ippolito
Conforme explica a Wikipédia, o autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças, ele é uma desordem na qual a criança não é capaz de desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.
A desordem é 4 vezes mais comum em meninos do que em meninas, e seus sintomas normalmente aparecem no primeiro ano de vida, não passando dos 3 anos de idade.
Veja também este artigo sobre o autismo.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e falas intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades e sintomas do autismo.
Certos adultos com autismo são capazes de ter sucesso na carreira profissional. Porém, os problemas de comunicação e socialização causam, frequentemente, dificuldades em muitas áreas da vida. Adultos com autismo continuarão a precisar de encorajamento e apoio moral na sua luta para uma vida independente. Pais de autistas devem procurar programas para jovens adultos autistas bem antes dos seus filhos terminarem a escola.
O autismo é um transtorno definido por alterações presentes antes dos 3 anos de idade e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação.
Veja a seguir alguns sinais que todos devem estar cientes sobre o autismo.
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Dificuldade de relacionamento com outras pessoas.
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Riso inapropriado.
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Pouco ou nenhum contato visual – não gosta de olhar nos olhos.
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Preferência pela solidão – modos arredios. Busca o isolamento e não procura por outras crianças.
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Aparente sensibilidade à dor.
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Rotação de objetos – brinca de forma inadequada ou bizarra com os mais variados objetos.
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Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade – muitos tem problemas de sono ou excesso de pacividade.
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Inapropriada fixação em objetos.
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Insistência em repetição.
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Ausência de resposta aos métodos normais de ensino – muitos precisam de material adaptado.
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Resistência à mudança de rotina.
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Não tem real medo (consciência) do perigo.
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Procedimento com poses bizarras – como colocar-se de pé em uma perna só, fixar um objeto ficando de cócoras, entre outros.
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Ecolalia – repete palavras ou frases no lugar da linguagem normal.
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Recusa colo ou afagos – bebês preferem ficar no chão do que no colo.
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Dificuldade em expressar necessidades – sem ou limitada linguagem oral e/ou corporal.
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Age como se estivesse surdo – não responde ao chamar.
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Acessos de raiva – demonstra extrema aflição sem razão aparente.
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Desorganização sensorial – hipo ou hiperatividade.
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Irregular habilidade motora – pode não querer chutar uma bola, mas quer arrumar blocos.
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Não faz referência social – entra em locais desconhecidos sem antes olhar para a mãe, pai ou responsável para saber se deve ou se é seguro.
É importante informar que nem todas as pessoas com autismo apresentam todos estes sintomas, mas muitos deles já estão presentes antes dos 3 anos de idade da criança. Eles variam de intensidade tanto de sintoma para sintoma, quanto de criança para criança.
Visite também o AMA (Associação de Amigos do Autista).
Se seu filho tem pelo menos 8 desses sintomas, procure um médico ou psicólogo para fazer o diagnóstico. Autismo é uma diferente forma de ver a vida, que devemos aceitar, acolher e nos impressionar.