Como lidar com alguém que tem a Síndrome de Asperger
A Síndrome de Asperger é uma síndrome de espectro autista, onde as pessoas tem habilidades incomuns e interesses diferenciados. Leia esse artigo para saber mais.
Tati Ippolito
Segundo a Wikipedia e a Revista Escola – Abril, a Síndrome de Asperger (SA) é “uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do mesmo por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo”.
A SA é um transtorno global de desenvolvimento (TGD), resultante de uma desordem genética e é mais comum em homens.
Os portadores da síndrome costumam escolher temas de interesse, que podem ser únicos por longos períodos de tempo, falando repetidamente o mesmo assunto. Eles também apresentam habilidades incomuns, como memorização de sequências matemáticas ou de mapas.
As pessoas com Síndrome de Asperger têm algumas características diferenciadas, tanto positivas quanto negativas. Veja a seguir:
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Déficits no desenvolvimento motor.
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Podem ter dificuldades para segurar o lápis para escrever.
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Estruturam seu pensamento de forma concreta.
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Não conseguem interpretar metáforas e ironias.
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Têm dificuldade em sair da rotina.
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Não sabem usar movimentos corporais e gestos na comunicação não verbal.
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Falta de interesse espontâneo em dividir experiências com outros.
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Maneirismos motores estereotipados e repetitivos.
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Preocupação com um ou mais padrões de interesse restritos e estereotipados.
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Respostas socialmente inapropriadas.
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Expressões faciais limitadas ou impróprias.
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Olhar fixo peculiar.
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Interesses limitados.
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Medo ou angústia devido a sons como os de aparelhos elétricos.
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Rápidas coceiras sobre a pele ou sobre a cabeça.
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Tendência a agitar-se ou contorcer-se quando está excitado ou angustiado.
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Falta de sensibilidade a níveis baixos de dor.
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Gestos, espasmos ou tiques faciais não usuais.
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Custa-lhes vestir-se, desabotoar os botões ou fazer laço nos cordões do tênis.
Como lidar com a situação
Pode-se lidar com a criança ou jovem portador da SA em casa e na escola, e a forma mais indicada e recomendada é tomar as mesmas providências como se faz com crianças e jovens autistas. Observar e respeitar seu tempo de aprendizagem, estimulando comunicação e participação nas atividades com os colegas e familiares.
Observar os talentos de cada um como falamos neste artigo, ajuda a criança a desenvolver-se em áreas que demonstra mais interesse.
Fazer o tratamento como prescrito pelo médico e encorajar sem forçar outras atividades pedagógicas, de forma a inserir novos conhecimentos como contar, nomear cores.
O mais importante é estimular o auto-respeito e auto-conhecimento, de forma a ser o mais independente que puder.