Como lidar emocionalmente com uma doença que traz risco à vida

Todos são diferentes, e as pessoas lidam com as coisas cada um ? sua maneira.

Devin Thorpe

Laura Pexton foi diagnosticada com câncer de mama aos 29 anos de idade, antes mesmo de seu bebê aprender a andar. O trauma do diagnóstico foi terrível, mas após a cirurgia, quimioterapia e radioterapia, ela presumiu ter vencido o câncer e voltou a sua rotina.

Dois anos mais tarde, no entanto, Laura começou a sentir dores nas costas e soube que não só o câncer havia retornado, mas que tinha metástase nos ossos. Os médicos disseram a ela que, eventualmente, o câncer iria matá-la.

Laura ficou arrasada. Ela começou em uma nova droga, o Herceptin, que se mostrou promissor. Compreensivelmente, Laura caiu em profunda tristeza. E ela tinha razões, sentia pena de si mesma e se tornou completamente infeliz. Ela reconhece que foi “chafurdar na autopiedade.”

Laura procurou ajuda onde quer que pudesse encontrá-la. Ela começou a receber o “Toque Terapêutico” e encontrou renovada paz. Exercitando sua fé pessoal em Deus, ela encontrou conforto nas palavras de Jesus Cristo, “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou” (João 14:27).

Com a paz restabelecida, Laura começou a olhar para fora de si mesma pela primeira vez em anos. Ela relembrou os dias antes do câncer, quando viajou como enfermeira em missões médicas na Operação Sorriso.

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Apesar do fato de que Laura ainda tinha um câncer incurável, e que a doença tornou seus ossos frágeis, o que resultou em vários ossos quebrados desde seu segundo diagnóstico, em 2004, Laura deixou essas preocupações de lado e decidiu ir a outra missão médica, desta vez para a China oriental. Nos últimos quatro anos, Laura completou oito missões médicas para a Operação Sorriso e IVU Med (uma organização que trata problemas de bexiga e treina médicos locais para realizá-las).

Laura descobriu que servir a outros lhe trouxe mais alegria e esperança no futuro. Ela agora está buscando alcançar seu doutorado em Saúde Pública na Universidade de Utah para que ela possa ter um impacto ainda maior e mais positivo no mundo. Ela ainda luta contra o câncer, mas não permite que ele a detenha. E tampouco deixa que o câncer atrase sua vida.

Sua experiência com o diagnóstico de uma doença com risco de vida certamente será diferente. Você precisa encontrar o seu próprio caminho.

A experiência de Laura pode ser dividida em três fases básicas. Inicialmente, ela se revolvia na autopiedade. Em seguida, encontrou conforto e paz, em grande parte de fontes externas, ela precisava ter seu reservatório de paz interior recarregado. Finalmente, ela encontrou renovada alegria e felicidade em servir aos outros.

Você pode experimentar um padrão semelhante, inicialmente o luto pela perda que você experimenta. Não tenha medo de procurar ajuda e conforto até que você tenha a sua paz pessoal restaurada. Uma vez que você fizer isso, pode também ser capaz de encontrar maneiras de dar de si e servir, e fazer disso uma forma de encontrar significado e deixar um legado.

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Um diagnóstico de câncer ou outra doença grave pode colocar você em uma berlinda. Não se ressinta disso. Encontre esperança na perspectiva de que a sua vida não acabou e pode haver muito ainda para você fazer.

A inspiradora história de Laura Pexton é contada de forma mais completa em meu livro, “Your mark on the world”.

Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger do original How to deal emotionally with a life-threatening disease, de Devin Thorpe.

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Devin Thorpe

Devin Thorpe, marido, pai, autor do livro Your Mark On The World, palestrante e contribuidor da Forbes Magazine. Depois de construir uma carreira de 25 anos em finanças e empresariado onde movimentou em torno de U$ 500 milhões em transações completas, ele agora se dedica no trabalho social em período integral, ajudando outros a obterem sucesso em seus esforços por um mundo melhor.