Como o amor de Deus por nós pode refletir na forma como amamos nossos filhos
O Pai Celestial nos ama incondicionalmente. Neste artigo abordaremos vários atributos inerentes ao seu puro amor, e de que forma podemos aplicá-los ao relacionamento com nossos próprios filhos.
Erika Strassburger
O amor de Deus por nós, Seus filhos, é perfeito. Podemos nos espelhar Nele ao amar e demonstrar nosso amor aos nossos próprios filhos.
Vejamos o que as escrituras ensinam a respeito desse amor:
1 – 1 Coríntios 13:4-8 descreve o perfeito amor. Esse é o amor que Deus e Jesus Cristo sentem por nós. É esse o tipo de amor que devemos sentir por nossos filhos. “O amor é sofredor, é benigno: Só quer o bem e só deseja fazer o bem; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha.”
2 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. ” João 3:16. Não nos é requerido que demos um filho para resgatar os demais. No entanto, aprendemos com essa atitude do Pai que precisamos estar dispostos a fazer grandes sacrifícios pelo bem-estar físico e espiritual de nossos filhos.
3 – “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.” 2 Timóteo 1:7. Assim com Deus não quer que tenhamos medo, devemos desejar que nossos filhos sintam-se protegidos, amados e seguros, segurança essa que provém da obediência aos pais e aos mandamentos de Deus.
4 – “Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 8:39. Nada neste mundo deve ser motivo para que deixemos de amar nossos filhos.
5 – “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5:8. Mesmo que nossos filhos cometam muitos erros, devemos continuar amando-os da mesma maneira. Só o amor poderá resgatá-los.
6 – “Antes por amor deles me lembrarei da aliança com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos dos gentios, para lhes ser por Deus.” Levítico 26:45. O Senhor sempre insistiu com a casa de Israel. Ele nunca se conformou com seu afastamento do convênio. Tal qual o Pai, jamais devemos negar uma oportunidade a nossos filhos de se redimirem.
7 – “Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes.” Hebreus 6:10. Devemos reconhecer os esforços de nossos filhos em tudo o que fizerem.
8 – “ Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou”. Efésios 2:4. Devemos ser misericordiosos para com nossos filhos, e essa misericórdia deve ser movida pelo nosso “muito amor” por eles.
9 –“(…) a benignidade de Deus te leva ao arrependimento”. Romanos 11:22. Em vez de torturarmos nossos filhos quando fizerem algo errado, ou os tratarmos com aspereza, deixemos que sintam nossa benignidade e o amor, sentimentos muito mais eficazes para levá-los ao arrependimento.
10– “Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até à morte“. Salmos 48:14. Devemos orientar nossos filhos enquanto peregrinarem na terra e precisarem do nosso auxílio e dos nossos conselhos.
11 – “Agora, pois, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos à oração deste lugar.” 2 Crônicas 6:40. O Pai Celestial estará sempre atendo às nossas orações proferidas com fé. Da mesma forma, devemos sempre dedicar nosso tempo a nossos filhos, para escutá-los e conversar com eles.
12 – “Ó Senhor (…), perdoa;” Daniel 9:19. Assim como carecemos do perdão divino para estarmos em paz – e Deus perdoa a quem estiver genuinamente arrependido – os filhos precisam do nosso perdão para terem tranquilidade. Nossa obrigação é perdoá-los prontamente.
Que possamos ser lembrados por nossos filhos como pais que verdadeiramente os amam. Que eles possam expressar, quando pensarem em nós, o mesmo apreço e gratidão que João expressou pelo Pai Celestial, quando disse: “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai”. 1 João 3:1.
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