Como reduzir o estresse durante a gravidez

A maternidade é algo tão sublime e maravilhoso que tem que ser curtida desde os primeiros momentos, partindo do momento em que decidimos que é hora de aumentar a família.

Taís Bonilha da Silva

A maternidade é algo tão sublime e maravilhoso que tem que ser curtida desde os primeiros momentos, partindo do momento em que decidimos que é hora de aumentar a família.

Cada estágio, partindo da consulta ao médico para obter mais informações, as vitaminas e o ácido fólico que temos de tomar, cada dia de atraso da menstruação, cada teste de farmácia que dá negativo até que um deles dá positivo e seu coração quase sai pela boca e você quer sair gritando pra todo mundo que você é agora uma mulher grávida…

Tudo bem! Sei que uma gravidez não é assim para todo mundo, mas também não precisa ser 40 semanas de estresse.

Para quem planejou uma gravidez, será bem mais fácil superar os momentos difíceis. E quem não planejou a gravidez precisará trabalhar um pouco mais para mudar sua visão e enxergar que maravilhosa bênção está recebendo.

Contudo, ainda que consideremos a gravidez uma dádiva divina, alguns momentos difíceis podem aparecer. Há mulheres que passam muito mal com enjoos, mulheres que não possuem o apoio do cônjuge, mulheres que trabalham de mais mesmo grávidas e que possuem algum tipo de complicação.

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De fato, tais situações estão além de nossa escolha e precisamos encará-las da melhor forma possível para que possamos curtir esse maravilhoso momento da gravidez.

Existe um texto de autor desconhecido muito difundido na internet que expressa assertivamente o que podemos fazer para reduzir o estresse durante a gravidez. Na verdade, esse texto pode ser aplicado a qualquer pessoa que esteja enfrentando dificuldades:

Oração da serenidade

“Concedei-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso modificar, coragem para modificar as coisas que eu posso e sabedoria para diferenciar uma da outra (…), amém”.

Haverá situações de estresse durante a gravidez que não estarão em nossas mãos evitar, o que podemos fazer é encará-las de frente e decidir como elas irão nos afetar. Na gravidez de meu segundo filho estávamos passando por muitas dificuldades financeiras, não havia nada que eu pudesse fazer naquele momento a não ser aceitar que precisávamos reduzir nosso padrão de vida. Fizemos isso, e mesmo durante as provações tive uma gestação tranquila e de muitas alegrias.

Outras situações, ou são criadas por nós mesmas ou estão em nossas mãos modificá-las, e nesse caso precisamos de coragem para mudá-las. Na gravidez do meu primeiro filho, eu trabalhava em um local que por si só era estressante e grávida a situação piorou, pois meu chefe me considerava um “peso morto” e fazia de tudo para que eu sentisse que minha presença era indesejada. Resultado: tive descolamento de placenta e quase abortei. Essa situação estava em minhas mãos mudar, e foi o que fiz, afastei-me do trabalho e curti minha primeira gravidez de todas as formas.

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Precisamos, mais que tudo, de sabedoria para conseguir diferenciar o que podemos mudar e o que devemos apenas aceitar. Se conseguirmos fazer essa diferenciação, com certeza teremos uma gestação feliz, agradável, tranquila e livre de estresse.

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Taís Bonilha da Silva

Taís Bonilha da Silva, estudante de Psicologia, atua na área da Saúde Mental. Participa do Programa de Monitoria na Universidade na disciplina de Análise do Comportamento. Esposa e mãe de 2 filhos.