Dor no peito nem sempre é infarto
A dor no peito pode ser o sintoma que as pessoas mais se lembram quando o assunto é infarto, mas ele também pode ser o sinal de outras doenças, algumas simples outras tão graves quanto.
Renata Finholdt
O sintoma já é conhecido por muitos e dito como o maior sinal de que você pode estar enfartando, mas a dor no peito pode também ter outros motivos que não um sinal de infarto, você sabia?
Mas como reconhecer a diferença? Você deve estar se perguntando.
Lógico que na dúvida a busca por uma emergência médica é de vital importância, mesmo porque o infarto quando acontece tende a levar à morte logo nas primeiras horas. Mas, recentemente uma pesquisa feita por uma Universidade americana constatou que mais de cinquenta por cento dos casos de pacientes que chegavam à emergência de um hospital não estavam enfartando, apesar de alegarem fortes dores no peito.
É que a tão temida dor no peito também está associada a outros diagnósticos muito diferentes, inclusive o resultado da pesquisa mostra que a maioria das pessoas que chegava à emergência médica e não estava enfartando, sentia dores provenientes de problemas psicológicos ou psiquiátricos.
Dentre as causas mais comuns de dor no peito estão:
1 – Gastrite
2 – Esofagite
3 – Úlcera estomacal
4 – Fibromialgia
5 – Artrite
6 – Inflamação da vesícula
7 – Síndrome do Pânico
8 – Ansiedade
9 – Depressão
10 – Herpes
11 – Costocondrite (inflamação na cartilagem)
12 – Anemia
13 – Dor muscular
14 – Hipertensão pulmonar
15 – Gases
16 – Pneumonia
17 – Espasmos do esôfago
18 – Dilatação do estômago ou do esôfago
19 – Tumores no pulmão
20 – Derrame
21 – Aneurisma
22 – Embolia pulmonar
23 – Pericardite
24 – Lesões na costela
25 – Pancreatite
26 – Refluxo esofágico
Na lista acima há doenças que também, assim como o infarto, necessitam de socorro médico urgente, por este motivo o melhor mesmo é prevenir ao menor sinal de dor no peito.
O infarto, por sua vez, não se detém apenas a este famoso sintoma, ele também dá outros sinais relevantes, tais como: azia, indigestão, tontura, fadiga, falta de ar, palpitações, náusea, vômito e dores pelo corpo mesmo em repouso.
Exames anuais são de fundamental importância para garantir a saúde deste órgão vital. Medir os níveis de açúcar no sangue e colesterol anualmente, praticar exercícios físicos regularmente, ter uma boa dieta alimentar (com frutas, verduras, carboidratos e proteínas na medida certa), consumir as gorduras do bem (provenientes de alimentos como castanha, azeite, abacate, chocolate meio amargo), não fumar, evitar bebidas alcóolicas, ter momentos de lazer e diversão para afastar o estresse, são algumas das precauções que todos devem ter para evitar problemas no coração.