E enquanto a vida passa, ela ensina… E como ensina!

Reflexões sobre nossa motivação e capacidade de driblar obstáculos e agir perante a inércia que consome nossos dias, nossas relações e nossa vida.

Beth Valentim

No entanto ficamos com os pés amarrados como se nada estivesse a nossa frente para ser conquistado. Os dias passam, o tempo corre e você insiste em dizer não para as oportunidades. Seria mesmo medo ou covardia? Porque existe certa diferença nesses quesitos.

Talvez você imagine que o medo possa desencorajar e afastar para sempre alguém de seu objetivo, pode ser, mas tem gente que, com o peito repleto de medo, preenche suas garras e segue em frente. São os corajosos, os militantes que entregam-se a uma luta desenfreada em direção às metas.

Mas quando a covardia desponta, bem, ela lança ao chão suas ferramentas, pode empurrar ribanceira abaixo e mais, faz algumas pessoas serem tão mesquinhas com as outras que dá até arrepio estar próximo delas.

Tem gente assim, que prefere o caos da total paralisação da vida.

E enquanto a vida passa ela ensina… E como ensina!

Não tem como driblar obstáculos para depois deixá-los de lado. Eles devem ser ultrapassados com a cabeça erguida. Se a tempestade cai, o bom é desafiar o tal medo, porque a covardia vai lhe fazer desistir, deixar de lado…

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A diferença está na postura, na questão de escolha. Quer mesmo seguir em frente? Então, que sua opção seja a de até sentir medo, mas jamais se acovardar diante dos conflitos, das impossibilidades e saber voar em liberdade em direção ao que melhor existe dentro das diversas aventuras que um vivente possa fazer.

Sentir-se paralisado, tudo bem, faz parte do humano, mas reagir também faz

Sentir-se com medo faz parte, afinal, temos esses dois lados, coragem e medo. Até os melhores guerreiros os possuem.

Agora, ser um covarde é não peitar as estradas mesmo dolorosas, as feitas de cacos de vidro, saídas do inferno. No entanto cada ferida compõe uma história e ensina, tenta exercitar a potencialidade individual.

A vida é assim, ela transmite obstáculos, tantas coisas, é a professora graduada, mas somente se você enfrentar suas inabilidades vai poder entender suas nuances…

Lutar por cada dia de vida é estar de bem consigo mesmo

Sentir-se vivo é mesmo estar de bem com a luta do dia a dia. É poder verificar cada detalhe especial e aperfeiçoar. Dilatar o estreito para dar passagem às emoções que valem a pena e eliminar nós que definham a incrível arte de ser feliz.

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Coragem, medo, enfim, tudo ensina. Afinal você não nasce sabendo e precisa desfiar o colar da sabedoria. Nada fácil, ele é muito valoroso e somente mãos de almas habilidosas dão conta desse lindo trabalho.

Você é um artesão da vida? Então sabe do que falo, mas se ainda é um aprendiz, que seja aquele que até possa ganhar uma estrelinha, mas jamais o que recusa a prontidão do ensinamento.

A vida passa e pode encantar se for mérito de sua genialidade. Tem pessoas que escolhem viver de amarguras, outras de oportunidades. Seria bom você entender o que seu coração prefere, e, caso seja estar amargurado, por favor, repagine, faz de novo, mas supere esse sentimento porque no fundo ele quer mesmo é ser feliz. Acredite!

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Beth Valentim

Beth Valentim é Consultora em comportamento, escritora e blogueira. Atende em consultório particular e trabalha com Assessoria Individualizada para executivos. Mora no Brasil mais especificamente na Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro.