7 coisas a saber antes de adquirir previdência privada

Dicas para realizar o sonho da aposentadoria através da escolha de uma boa previdência privada.

Michele Coronetti

Muito se fala na aposentadoria, em aproveitar a melhor idade sem as inquietações cotidianas do trabalhador.

Mas para que o sonho de uma vida longe de preocupações financeiras realmente seja realidade depois dos 65 anos, alguns cuidados precisam ser tomados. E o quanto antes a preocupação com esse futuro for estabelecida, mais tranquila será esta passagem.

A previdência pública está cada vez mais precisando ser complementada e isso tem ocorrido mundialmente. Para isso, a maioria dos indivíduos tem optado por uma previdência privada além da opção pela governamental em seus contratos de trabalho.

Algumas dicas para quem pretende adquirir sua previdência privada:

  1. Previdência privada é um tipo de investimento a longo prazo, quanto antes o contrato for assinado e houver a iniciação de depósitos, melhor o seu rendimento. Não é necessário estar trabalhando para adquirir uma conta, sendo que seu início pode ser muito cedo, ainda como estudante, ou logo após o nascimento. A pessoa deposita a quantia combinada por um longo prazo e ao final do prazo começa a receber de volta o dinheiro aplicado todos os meses. Não há limite de idade para começar a receber a pensão.

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  2. Existem dois planos de previdência privada: VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que não oferece dedução no imposto de renda, sendo ideal para os contribuintes que declaram a versão simplificada e o PGBL (Plano Gerados de Benefício Livre), que é dedutível em até 12% da base tributária no imposto de renda, sendo mais interessante aos que fazem a declaração completa. A tributação precisa ser definida nos dois planos. Quanto menos tempo de aplicação, maior a tributação no imposto de renda.

  3. É importante prestar atenção nas taxas cobradas pela instituição. É a hora de fazer conta, pois uma taxa muito baixa pode significar um rendimento muito baixo. A taxa administrativa é a que tem mais impacto na aplicação.

  4. As opções de renda são: Renda Temporária – o aplicador recebe o benefício por um período determinado. Porém, quando falecer, o benefício cessa, mesmo se houver saldo remanescente. Renda Vitalícia – é uma pensão mensal que termina com a morte do aplicador, sem direito ao saldo remanescente. Renda Vitalícia Reversível o aplicador recebe sua pensão mensal e indica um beneficiário para resgatar seu saldo remanescente após o falecimento.

  5. Como tudo acaba virando cálculo, definir o quanto será a pensão lá no futuro é importante antes de fechar o contrato. Analisar as opções oferecidas, o rendimento, parcelas, sem esquecer de analisar se a pensão será suficiente para bancar todos os seus sonhos para a melhor idade. Calcular se a parcela do salário que vai para a previdência cabe no orçamento é uma atitude sábia.

  6. A atenção na instituição escolhida, seu histórico, confiabilidade é outro fator importante para que o investimento não seja prejudicado. A busca por um especialista ou por mais informações para assegurar de que está sendo feito um bom negócio é fundamental.

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  7. O dinheiro aplicado pode ser resgatado antes do prazo estipulado, porém o sonho da aposentadoria e o rendimento acabam sendo grandemente prejudicados.

Conhecer e escolher, ficar atento e decidir sua aposentadoria o quanto antes traz tranquilidade para o futuro que logo chega.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.