Educar seu filho emocionalmente irá poupá-lo de muito sofrimento

Desde criança, são aplicados métodos e processos em sala de aula para ensinar matemática, ciências, gramática e ética. Mas e as emoções, como ficam?

Arturo Leonardo

Desde criança, são aplicados métodos e processos em sala de aula para ensinar matemática, ciências, gramática e ética. Mas e as emoções, como ficam?

A escola dos sentimentos

A maioria dos adultos cresce sem ter tido uma educação ou aprendizado sobre os sentimentos, o que dificulta a capacidade de conversar com os pequenos sobre o assunto.

Para os especialistas, o tema é de grande importância, pois a abordagem desse assunto ajudaria as crianças a entenderem melhor o que está acontecendo dentro delas e, assim, compartilharem com quem está ao seu redor.

É disso que se trata a alfabetização emocional: dar um nome e uma explicação à tristeza, à alegria e à raiva.

Linguagem corporal

Essa linguagem costuma ter um papel importante, pois em vez de entrincheirar a frustração ou o aborrecimento por trás de um “não há nada de errado”, serve para mostrá-lo por meio de gestos, movimentos das mãos e posturas corporais.

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Além disso, a linguagem corporal facilita que as crianças associem certas atitudes a cada emoção. É como dar a ela um nome que está escrito com sinais; por exemplo, a raiva é traduzida com braços cruzados e sobrancelhas franzidas.

Dar o exemplo

Para que os menores aprendam essa linguagem, é necessário dar o exemplo, desta forma haverá feedback para os adultos, que também terão oportunidade de ser emocionalmente alfabetizados.

Leia: Aprenda a expressar suas emoções sem machucar os outros

Além da linguagem corporal, existem outros meios que podem ser utilizados para colocar o conhecimento em prática, como atividades culturais, peças teatrais ou filmes.

Em 2015, foi lançado Divertida Mente, filme em que os protagonistas são cinco emoções: a Alegria, a Tristeza, o Raiva, a Nojinho e o Medo, que habitam na cabeça de uma menina de 11 anos. No filme, as emoções não têm apenas um nome, mas também um corpo, uma forma de vestir e uma personalidade formada.

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A sala de cinema e o teatro tornam-se lugares ideais para aprender mais sobre alfabetização emocional. Nessas expressões artísticas, a frustração, a melancolia, a surpresa ou a vergonha são propositalmente exageradas. Os espetáculos de marionetes, o circo e outras expressões artísticas são ideais para integrar como ferramentas de aprendizagem do abc das emoções.

Saber detectar as emoções

E por que esse conhecimento é importante para as crianças? Muitas vezes, os pequenos crescem sem saber expressar o que sentem, o que pode gerar algumas confusões e dúvidas que os acompanharão durante o seu desenvolvimento.

Saber detectar as emoções será de grande ajuda na hora de se relacionar com os outros. E para a mãe e o pai será mais fácil saber o que seu filho está sentindo. 

Embora não signifique ser rigoroso e extremamente objetivo (porque os sentimentos têm um lado abstrato difícil de explicar), não custa nada praticar essa alfabetização com os pequenos, e torná-la parte de sua aprendizagem e desenvolvimento integral.

Traduzido e adaptado por Erika Strassburger, do original Educar a tu hijo en lo emocional le ahorrará mucho sufrimiento

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Arturo Leonardo

Oscar já trabalhou em diversos meios de comunicação digitais e escritos tais como Yahoo, MedioTiempo, Samsungfutbol e agora trabalha em el Periódico Nuestro MX, frequentou a Universidad Nacional Autónoma do México.