Egocentrismo e egoísmo infantil: Como ajudar a criança nessa fase
Entre 6 e 7 anos a criança pode desenvolver características de egocentrismo, uma vez que acredita ser o centro do mundo. Saiba o que fazer e como lidar com a situação ajudando-a a desenvolver melhores hábitos.
Tahiana Andrade S. Borges
Segundo Piaget, quando uma criança está na idade entre 6 e 7 anos ela desenvolve características de egocentrismo. Esse egocentrismo pode ser definido como “falta de consciência do eu” em que a criança não consegue distinguir-se do mundo exterior. Nessa fase, a criança acredita ser o centro do mundo, como se tudo girasse em torno dela.
6 ou 7 anos de idade – Fase do egocentrismo
Durante essa idade a criança tende a comportar-se de forma mais egoísta emitindo comportamentos como não querer emprestar os brinquedos, falar sozinha e em voz alta, não esperar a vez do outro e costuma ficar irritada e chorosa quando contrariada.
Para que a criança supere essa fase é necessário que os pais estejam atentos a essas situações, sempre dispostos a corrigi-la quando perceber comportamentos egoístas. Além disso, é importante que os pais criem situações no cotidiano dos filhos de forma que esses sejam obrigados a dividir seus pertences e seus lanches com outras crianças e adultos.
Atenção ao comportamento social da criança
Estar atento ao comportamento da criança em jogos e brincadeiras é fundamental. Muitas crianças, no auge do egoísmo, não aceitam que outros colegas saiam vitoriosos de alguma brincadeira. Por mais demagogo que isso pareça ser, é imprescindível que ensinem seus filhos que participar é mais importante do que vencer. Mostre aos seus filhos que as pessoas não ganham o tempo todo mas, que ao participar de uma brincadeira, estaremos nos divertindo ainda que não cheguemos a ganhar.
Atenção ao seu próprio comportamento
O mais importante é não tratar o seu filho como o “reizinho” da casa, algo que acontece principalmente com crianças que são filhas únicas. Assim sendo, dedique-se a participar da rotina de seu filho, seja um exemplo de dividir as coisas, porém respeitando os próprios limites e os limites dos outros.