Estudos mostram como a expressão facial de fetos se altera em mães fumantes
Você fuma? Conhece alguma gravida fumante? Se sim, precisa ler este artigo agora mesmo e tentar evitar uma tragédia com o feto que está se desenvolvendo.
Cibele Carvalho
Um feto, uma barriga, um ser humano! A criança não precisa estar respirando o ar dessa terra para que já tenha vida. Não é necessário que nós adultos possamos tocar em bebês para que passem a existir. O milagre da vida acontece dentro do útero das mulheres, sua mãe, sua guardiã.
Temos o privilégio de fazer com que a sociedade continue a existir ou padeça. O futuro do mundo está em nossas mãos, ou melhor, em nossos úteros. Por esse motivo, e milhares de outras razões, acredito que todo cuidado é pouco quando se está gerando uma vida.
Imaginar, pensar que, minhas decisões, minhas atitudes a partir do momento em que eu engravido não estão afetando somente o meu ser como pessoa, mas agora tudo é diferente, pois há alguém muito pequeno, cheio de luz, divinamente sem pecado, que depende total e incrivelmente de mim.
Então, cada gole de água que eu tomar será para matar a sede de duas pessoas (preciso de mais água e mais comida! Com certeza!), cada chocolate que eu ingerir fará efeito em meu bebê, ele ficará mais feliz, isso é fato.
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Não há dúvida que há uma ligação bem grande entre as mães e os seus fetos (filhos) desde a gestação, afinal um cordão dentro do útero leva tudo que ingerimos ao bebê, inclusive as coisas nocivas, ruins, como o cigarro que fumamos.
Fumo na gravidez
Estudos recentes, realizados pelas Universidades de Durham e Lancaster, por meio de 80 ecografias 4D em gestantes, mostraram que os fetos cujas mães eram fumantes tinham seus movimentos faciais afetados de forma inadequada.
Foi comprovado através dessa pesquisa, que os fetos das mães fumantes, apresentaram uma taxa significativamente maior de movimentos da boca e do próprio toque, do que o considerado ideal, e acima dos movimentos realizados pelos fetos das mães não fumantes.
Segundo os pesquisadores, pode ocorrer uma alteração no sistema nervoso central do feto, sistema esse que controla os movimentos em geral, principalmente os faciais. Além de que outras pesquisas já comprovaram que o tabaco pode afetar a capacidade de fala em crianças que foram expostas ao fumo durante a gestação da mãe.
A autora principal do Estudo, Dra. Nadja Reissland, afirma também que, o estresse e a depressão na gravidez podem afetar significativamente os movimentos fetais, e garante que a nicotina tem um efeito negativo sobre o desenvolvimento fetal.
Podemos descobrir tardiamente um problema de desenvolvimento em nossos bebês, uma criança muda, por exemplo, ou com a língua presa, ou com o rosto deformado, algo do gênero. Ao questionarmos aos médicos de onde surgiu essa doença ou imperfeição, como isso pôde acontecer… As respostas podem estar nesse estudo.
Observe como estas imagens em 4-d mostram uma sequência de movimentos encontrada em dois fetos de 32 semanas de gestação. A imagem de cima mostra um feto cuja mãe é fumante. A imagem de baixo mostra um feto cuja mãe é não fumante.
As “caretas” feitas pelos fetos demonstram descontentamento, incômodo. Será que se eles pudessem escolher o que ingerir decidiriam que querem nascer fumando?
Imagine um cigarro aceso na boca de um bebê recém-nascido. Você daria um cigarro aceso para seu bebê fumar?
Provavelmente as respostas para essas perguntas, seria um unânime NÃO de todas as mães do mundo. Ninguém em sua sã consciência daria um cigarro a um bebê que acabou de nascer; ninguém pretenderia prejudicar ou interferir no desenvolvimento dessa criança, estou certa disso. Porém, conforme observamos acima, inevitavelmente, quando uma genitora decide usar o tabaco, insiste em manter seu vício durante a gestação, está afetando gravemente a saúde do seu feto (filho), o qual infelizmente não tem nenhuma saída ou defesa para impedir que isso aconteça.
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As crianças, especialmente os bebês, trazem uma luz que emana dos céus, de onde acabaram de sair, são puras e brilhantes, encantadoramente perfeitas, precisam ser apreciadas e amadas desde o momento que sabemos que estão crescendo em nosso organismo, dependem de nós, e um dia podem requerer algo que fizemos ou deixamos de fazer por elas.