Evitando as armadilhas maldosas do mundo
"Jamais percamos de vista o caminho, de modo que sempre estejamos conectados aos céus, para que as correntezas do mundo não nos arrastem para longe." (Claudio D. Zivic)
Beth Proenca Bonilha
Quem nunca se viu perdido, sem saber qual caminho tomar em uma estrada ou centro urbano? A primeira reação que vem é de frustração e às vezes irritação.
A segunda reação é pensar onde ocorreu o erro, questionar as indicações do mapa ou as informações que foram passadas.
O que seria importante para evitar uma situação como essa?
- Certificar-se de que conhece o caminho.
- Garantir a procedência das informações.
- Buscar mais de uma indicação.
- Estar atento às placas de sinalização.
Como se pode utilizar essa situação, de se perder a caminho de algum lugar, para nos ajudar a evitar as armadilhas maldosas do mundo?
O ser humano tem a tendência de racionalizar as coisas, ver o senso comum como modelo e assim deixar de lado valores e princípios básicos de honestidade e retidão.
O contabilista e especialista familiar Claudio Zivic, deu um exemplo parecido e fez uma analogia sobre como se deve estar atento para não perder o foco nos valores e princípios bons. Ele ressaltou a importância de se voltar ao ponto de partida a tempo de corrigir a rota para não ficar permanentemente fora do caminho traçado.
Usando como referência as ações que podem evitar se perder em uma viagem na estrada, vamos analisar três que podem ajudar a evitar as armadilhas maldosas do mundo.
1. Certificar-se de que conhece o caminho: as armadilhas maldosas do mundo são muitas e sugestivas aos olhos da carne, por isso a importância de se conhecer e saber distinguir o caminho reto do tortuoso e enganador.
2. Garantir a procedência das informações: essa ação é importante principalmente para os jovens que gostam de se aventurar e sentem que estão no controle. Para garantir a procedência das informações que podem protegê-los dos enganos do mundo, a fonte segura está na família e líderes que mostram com ações que fizeram escolhas acertadas.
3. Estar atento às placas de sinalização: a família que tem o amor, a fé e a retidão como princípios centrais nos ensinamentos aos filhos e nas ações dos pais certamente terá muitas placas para sinalizar aos jovens e lembrar aos adultos se estão ou não na rota certa.
Dentre elas, Zivic aconselhou ainda:
1. Nunca desprezar os conselhos de Deus: professar uma fé faz com que a pessoa tenha valores morais e éticos perante o mundo.
2. Nunca quebrar uma promessa: isso, relacionado ao item um, fará com que a pessoa saiba evitar as armadilhas maldosas do mundo, pois já fez sua escolha bem antes de se apresentar a ocasião.
3. Nunca confiar somente em seus próprios julgamentos e sabedoria: quando se tem valores e princípios morais elevados, sempre há uma voz interna alertando se as escolhas são certas ou não. Mas a pessoa pode se enganar, se cair na armadilha da racionalização, por essa razão não deve confiar somente em seu próprio julgamento. Buscar aconselhamento e orientação pode garantir o sucesso e a segurança da decisão tomada.
Assim como quando se perde na estrada a caminho de algum lugar, a pessoa tem que rever seu trajeto, buscar informações e muitas vezes tem que voltar ao ponto de início. Quando pega pelas armadilhas maldosas do mundo, deve parar, rever, analisar a situação, arrepender-se e pagar o preço para retomar a rota correta e segura.