Evite ser esses 4 tipos de pais
Não é fácil essa jornada de pais educadores emocionais.
Shana Padilha
Sabemos que não é nada fácil criar filhos, pois cada criança tem um jeito. E cada pai e mãe tiveram uma criação diferente, onde tiveram coisas que gostaram e outras que não em sua criação. Costumo dizer que o conflito pode já iniciar aí.
Se possível, antes de ter um filho o casal precisa se conhecer, ter uma noção mais ou menos de como cada um pretende criar seus filhos. Não que isso seja uma solução, é que essa observação pode ajudar muito e evitar muitas brigas desnecessárias na frente dos filhos depois. Nesse ponto, é muito importante o casal se conhecer e estar maduro.
Enfim, outros casais, que por algum motivo não foi possível ter feito esse planejamento, também tem desafios.
Evite tirar a autoridade do seu cônjuge na frente da criança. Pode parecer que não seja muito importante esse conselho, mas as crianças estão mais atentas aos pais do que é possível imaginar.
Se por algum motivo você não gostou de alguma atitude que o seu marido ou esposa tomou em relação à criação das crianças, respire, conte até mil, se necessário, e espere as crianças não estarem por perto para conversarem sobre o assunto. Essa atitude exige muita maturidade, que é muito necessária nessa jornada de mãe e pai.
Muitos casais acabam discordando entre si na criação dos filhos por uma birra pessoal com o seu cônjuge. Lembre-se, criar filhos não é uma brincadeira e todas as atitudes têm resultados, então se unam nessa tarefa. E supere essas infantilidades.
Muitas famílias, por muitos motivos, acabam morando perto de seus pais. Esse também é um fator que muitas vezes agrava também a criação dos filhos por ter muitas pessoas com boa intenção e querendo ajudar. Lembre-se, são seus filhos, então se empenhe nesse papel.
Claro que morar perto dos pais tem muitas alegrias.
Só que se um o pai ou a mãe estiver com dificuldade de exercer seu papel com qualidade devido a isso, é necessário uma conversa e ver no que será possível mudar.
Aqui estão, segundo o livro Inteligência emocional e a arte de educar nossos filhos, algumas atitudes de pais que não devemos ser. E o resultado dessas atitudes nas crianças.
Pais Que não aceitam as emoções negativas de seus filhos
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Não sabem como agir com as emoções da criança. Principalmente as negativas.
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Pensam que as demonstrações negativas da criança mostram que a criança está desajustada.
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Levam para o pessoal as atitudes da criança, sentindo-se constrangidos, assustados, ansiosos, aborrecidos, magoados ou espantados com as emoções da criança.
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Querem que as emoções negativas desapareçam logo.
Resultado: Essas atitudes podem deixar a criança um pouco confusa em relação as suas emoções e acharem que seus sentimentos são inadequados.
Pais Que Desaprovam a maioria das atitudes de seus filhos
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Têm muitas das atitudes dos pais simplistas, só que de uma maneira mais negativa.
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Acham que o sentimento de tristeza é um sentimento que é desnecessário e deve ser um bem a ser poupado.
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Se preocupam muito com a obediência da criança à autoridade.
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Focam muito no comportamento.
Resultado: Os mesmos dos pais simplistas.
Pais Liberais ou Infantil
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São permissivos, não impõem limites.
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Aceitam livremente as expressões de emoção por parte da criança.
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Reconfortam a criança que está vivenciando um sentimento negativo.
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Poucos procuram orientar as crianças em relação ao sentimento que estão vivenciando.
Resultado: Além da dificuldade de se relacionar com outras crianças, ela não aprende a regular as emoções e dificuldade de concentração.
Pais que ajudam seus filhos a entender, trabalhar e lidar com a sua emoção
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As demonstrações de emoção negativa é uma oportunidade de aproximação com a criança. E de agir como educadores.
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São capazes de perder um bom tempo com uma criança triste, irritada ou assustada, são sensíveis ao estado emocional da criança.
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Dão limites e ensinam as demonstrações de emoção aceitáveis. E ensinam as crianças a resolver problemas.
Resultado: A criança aprende a confiar em seus sentimentos, tem autoestima elevada, facilidade de aprender e resolver seus problemas.
O ideal é sermos preparadores emocionais, onde ajudamos cada criança a entender suas emoções e consecutivamente ela irá entender as emoções dos outros.