Mídias sociais e seus filhos: Limitar ou não?
Ao mesmo tempo que a mídia pode ser uma mão na roda para as pessoas, pode ser também prejudicial. Por isso, é fundamental que os pais fiquem atentos a tudo o que os filhos assistem ou acessam.
Marcia Denardi
As mídias sociais são mais do que sensações entre crianças e adolescentes. E, de fato, proporcionam muitas vantagens. Acesso imensurável ao conhecimento, interação entre pessoas de todo mundo e maior proximidade entre amigos e familiares são algumas delas. Mas na mesma proporção em que as pessoas se divertem com uso das mídias, incluindo a televisão, elas também precisam tomar muito cuidado. Os pais, em especial, precisam ficar de olho no que os filhos assistem pela televisão, e acessam na internet.
O poder da mídia
A influência da mídia não depende da idade, nem da maturidade da pessoa. Claro que o grau de instrução a ajuda a desenvolver mais senso crítico, mas ainda assim, ela está sujeita a ser influenciada pelo que assiste, ouve ou acessa. Imagine uma criança ou um adolescente que está no período de maior formação da personalidade. Tudo para ela pode ser influenciável. Por isso é tão importante que os pais limitem o acesso às mídias pelos filhos e estimulem outras atividades. Pesquisas apontam que as crianças brasileiras gastam mais de 3 horas por dia assistindo à TV e cerca de 18 horas semanais na internet. Tais atividades excessivas prejudicam o desenvolvimento intelectual e físico da criança, que deixa de exercitar o raciocínio e se torna sedentária.
Impor limites
Quando os pais liberam o acesso da televisão e da internet aos filhos, eles precisam levar em conta dois possíveis problemas:
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Quanto tempo as crianças vão levar tendo acesso a essas mídias, e;
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O que estarão acessando.
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Para não correr o risco de ambas as questões de fato se tornarem problemas futuros, é fundamental que os pais imponham limites e mesmo instalem filtros de conteúdo, para que os filhos não corram o risco de ceder à curiosidade e acessem páginas impróprias. Além disso:
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Determine um horário e uma quantidade específica de tempo para que os filhos assistam à televisão e acessem a internet, mas principalmente, controle esse tempo. Já que é muito comum que as pessoas percam a noção de tempo quando estão navegando. Pode ser na hora daquele programa preferido, e pronto! No caso da internet, pode ser em um horário em que os filhos encontrem seus colegas online, ou precisem fazer consultas. Ainda assim, é fundamental que se determine um tempo para que eles fiquem em frente ao computador. Nesse tempo, eles podem acessar suas páginas preferidas.
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Todos precisam concordar que atualmente as crianças e adolescentes estão “dando banho” nos adultos com referência à tecnologia, então, podem facilmente encontrar meios de burlar os filtros de internet. Por isso, além de instalá-los, é aconselhável que o computador principal da casa, aquele que as crianças acessam, fique em um local facilmente visível aos pais, para que vejam o que os filhos acessam, e para que os adolescentes, principalmente, fiquem menos tentados a entrar em páginas impróprias.
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Dialogar sempre. Essa é a melhor tática para que o filho entenda quais são os perigos da internet e de programações impróprias na televisão, e como o excesso pode prejudicar qualquer pessoa. Por isso, seja muito claro com seu filho, e explique por que você não quer que ele assista a determinadas programações, nem se exceda na internet, expondo os problemas que esse excesso pode ocasionar.