Não é errado a mulher tomar a iniciativa
Se você se faz de morta esperando que um príncipe venha lhe beijar e fazê-la feliz para sempre, então é hora de sair da inércia e ler este artigo.
Eric Demeter
Este artigo foi publicado originalmente no blog de Eric Demeter. Foi reproduzido aqui com permissão. Traduzido e adaptado por Stael F. Pedrosa Metzger.
Várias de minhas amigas solteiras são frustradas. Elas veem seus 20 e 30 anos voando sem um relacionamento de qualidade à vista. Sua angústia decorre de sentirem-se impotentes em mudar a situação. Na verdade, seus sentimentos estão na espera, e é doloroso para elas esperar indefinidamente por um relacionamento que purgue esse sofrimento.
Que medidas, então, uma mulher cristã livre pode tomar quando ela não está sendo “procurada” por um pretendente. E, o que pode fazer uma mulher se ela gosta de um determinado indivíduo, mas ele não toma a iniciativa? Ambas as questões têm a mesma resposta.
Aqui está a linha de fundo: É minha crença que as mulheres não estão vinculadas a uma norma cultural religiosa de passividade em relação ao namoro. Em outras palavras, elas são totalmente livres para dar o primeiro passo.
Antes de explicar minhas razões, deixe-me mostrar uma conversa comovente que tive com uma amiga de 30 anos.
Eu: “Pauline, você está namorando alguém?”
Amiga: “Não, mas eu gosto de um cara.”
Eu: “Há quanto tempo você gosta dele?”
Amiga: “Cerca de um ano e meio.”
Eu: “Será que ele ao menos sabe que você gosta dele?!”
Amiga: “Não. Eu estou esperando que ele me convide para sair.”
Eu: “Por que você não o deixa saber que está interessada nele?”
Amiga: “Eu não quero correr atrás dele!”
Eu: “Dizer a um cara que você gosta dele não é a mesma coisa que correr atrás dele!”
Amiga: “Talvez você esteja certa…”
Você pode se ver na história acima?
Uma mulher nesta situação tem quatro opções.
Primeiro, ela pode aceitar a situação como se apresenta e esperar que ele a convide. Em segundo lugar, ela pode esperar e flertar com ele, na esperança de que estes sinais chamem sua atenção. Em terceiro lugar, ela pode desistir. Por último, ela pode informá-lo de seus sentimentos e até mesmo convidá-lo para sair.
Pauline obviamente optou pela primeira alternativa e não fez qualquer esforço para criar um relacionamento até que o homem a convidasse. Mas seu jogo de espera não funcionou. Em vez disso, ele começou a namorar outra pessoa.
Tenho certeza de que ela não é a única. É costume as mulheres assumirem o papel passivo, certo? Mas de onde essa norma se originou? De alguma escritura? Ensinamento cristão? Cultura secular?
As escrituras podem falar sobre tudo, mas silenciam sobre o tema específico de namoro. Em vez disso, o que as escrituras revelam é uma mistura de histórias que são um desastre. Jacó encontrou a esposa que queria, mas teve que trabalhar sete anos por ela. Viúva, Rute descaradamente perseguiu Boaz, atirando-se a seus pés. Rei Davi casou-se com Betseba depois de matar seu marido.
São essas as histórias destinadas a serem arquétipos para nós? Não creio.
O que a Bíblia traz são três regras específicas para os cristãos aderirem ao escolher um cônjuge:
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Não se ponham em jugo desigual com um não-cristão (2 Cor. 6:14).
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Não se case com alguém que é divorciado, a menos que existam razões válidas (Mat. 19: 1-12).
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Evite fazer sexo antes do casamento (1 Cor. 7).
Além dessas instruções, as escrituras se concentram em quem procurar para se casar, não como achegar-se à pessoa. Maturidade espiritual e emocional é fundamental. A Regra de Ouro (Lc 06:31), o fruto do Espírito (Gl 5:22) e (1 Coríntios 13) são todos testes sólidos na apreciação do caráter de um parceiro em potencial.
Dentro desses limites, Deus nos deu uma ampla área de ação em relação ao namoro.
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Mulheres deixem-me dizer isto claramente: Foi escolha de minha amiga, ansiar por esse homem por longos dezoito meses. Mas essa noção inerte do namoro a impedia de avançar ou buscar uma nova relação.
Portanto, este é o meu desafio para as solteiras empacadas que estão passivamente à espera de serem conquistadas: Seu navio pode não aportar; em vez disso, talvez você precise entrar no mar e nadar até ele. Capacite-se. Não há absolutamente nada de inadequado ou pouco feminino ou mesmo não-bíblico em tomar a iniciativa com um cara. E isso também não significa que você seja descarada, feminista ou liberal.
Isso significa que você quer se casar, e isso é completamente normal.
Mesmo que você resolva tomar a iniciativa você pode não obter a resposta que seu coração deseja. No entanto, não é melhor ouvir alguma resposta do que nenhuma resposta?
Quero deixar claro que eu não estou defendendo namoros desestruturados ou relacionamentos andróginos. Há um projeto bíblico para o casamento. Se você está convicta de que deve esperar e deixar o homem tomar a iniciativa, não tem problema! Meu único ponto é que esperar demanda a mesma fé necessária para dar o primeiro passo. Cabe a você decidir o que o Espírito a está inspirando.
Finalmente, lembre-se que o objetivo é se casar e não seguir um modelo de conto de fadas para o namoro. Pense sobre isso: Daqui a cinquenta anos, você e seu marido estarão sentados em suas cadeiras de balanço, jogando Bingo, e comendo seu jantar, será que realmente importará quem quebrou o gelo no relacionamento?
Não.
Seja ousada. Seja corajosa. Mude a situação.
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