Não precisamos de jovens perfeitas, mas moralmente elevadas

Precisamos instruir nossas meninas para que não se deixem ser objetificadas pelos homens. Seu valor é imenso e elas precisam impor seus padrões.

Denhi Chaney

Quando eu era adolescente, minha mãe me disse que, quando ela era jovem, muitos dos problemas que enfrentava não eram tão prejudiciais. 

Por exemplo, ela não conhecia ninguém que usasse drogas e, embora soubesse que existia sexo antes do casamento, a maioria das mulheres jovens decidia se abster. Portanto, ela não conhecia qualquer adolescente que tivesse engravidado. Não havia pornografia na TV e não se falava tanto de vício. 

Os tempos mudaram e, embora as coisas fossem difíceis quando eu era adolescente, os adolescentes de hoje enfrentam situações ainda piores.

A sociedade está mudando cada vez mais, e não exatamente para melhor. Agora é não apenas aceito, mas valorizado o sexo livre, o uso de drogas, o fato de a mulher não ser delicada, mas se expressar com grosseria ou despudor. 

Em minha opinião, temos a responsabilidade como mães de ensinar às nossas filhas que os princípios morais nunca saem de moda, e que são esses valores que conduzem à felicidade e estabilidade tanto no núcleo familiar como na própria sociedade. 

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Aqui estão alguns desses valores que estamos esquecendo e que precisamos resgatar com urgência:

1. Decoro e modéstia

Parece que “quanto mais você ensina, mais mulher você é”. Não entendo essa percepção, já que a mulher de verdade valoriza seu corpo, não cai na lábia do primeiro que bate à sua porta. 

Embora eu ache importante mencionar que, obviamente, como mulheres, também somos seres sexuais, o fato é que essa sexualidade costumava ser mostrada apenas quando havia o cumprimento daquela promessa de sempre e concretizado o desejo de estar juntos perante a lei dos homens e perante Deus. 

Ensine sua filha a não deixar o pudor e o decoro de lado, ensine a ela que a promessa de sempre não é uma fantasia, é uma realidade para quem a procura e exige daquele que bate à sua porta.

2. O que significa ser feminina

Parece que hoje, quanto mais violenta e agressiva, melhor. Não quero dizer que uma mulher não deva se impor nem se defender. Pelo contrário, há situações em que essas características são altamente necessárias. Mas o que quero dizer é que características como essas estão suplantando outras consideradas femininas, como ternura, cuidado com os filhos, sensibilidade, delicadeza entre tantas outras que devemos nos orgulhar de ter. 

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Ensine à sua filha que são essas características que a diferenciam de um homem, que são preciosas, desejadas e necessárias nesta sociedade.

3. Uma mulher não vale apenas pelo seu corpo

É difícil para mim dizer, mas a realidade é que as mulheres aceitam de acordo com o que a sociedade oferece como suficiente: a única coisa que importa é o seu corpo, sua capacidade de ser sexual é sua característica mais desejada, um homem não precisa lhe oferecer nada de especial para você compartilhar com ele algo tão especial e sagrado. Essas e outras ideias que objetificam as mulheres me fazem dizer: “Basta!” Não permita que sua filha se conforme com a imagem ditada pela mídia. Ela precisa saber o seu valor e não se contentar com nada menos.

Você não precisa se preocupar se sua filha é perfeita. A sociedade não precisa de perfeição, mas precisa de muitas mulheres com valores elevados, valores com bases sólidas, pois o que você lhe ensina terá impacto sobre ela e as gerações vindouras.

Traduzido e adaptado por Erika Strassburger, do original No necesitamos jóvenes perfectas, pero sí con moral

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Denhi Chaney

Denhi Chaney é formada pela Universidade de Brigham Young com mestrado em Terapia de Casal e Familiar. Ela também é esposa e mãe de um filho.