O mais estranho conselho conjugal que irá salvar sua relação
Antes de nos casarmos, fomos a um conselheiro de confiança para pedir um conselho. O que ele nos disse foi um pouco chocante...
Linda and Richard Eyre
Pouco antes de nosso casamento, fomos a um conselheiro sábio e maravilhoso como um jovem casal buscando aconselhamento conjugal. Como podemos fazer o nosso casamento forte e durável? Como nos tornarmos bons parceiros? Como é que encontramos harmonia? Estávamos à espera de obter alguma consultoria em comunicação, confiança, unidade, e em priorizar o outro; e em vez disso ele escolheu falar sobre a intimidade física – sobre sexo.
Ele aconselhou a nos inspirarmos por ele!
Não tínhamos certeza de entender exatamente o que ele queria dizer; mas, desde então, conforme os anos se passaram, nós descobrimos a sabedoria e as ramificações de seu conselho sincero.
Ele escolheu falar conosco sobre compromisso e sexo marital, porque ele sabia que havia muitas falsificações lá fora. Ele não estava falando sobre a luxúria ou sobre o tipo de sexo na mídia que muitas vezes é egoísta e quase sempre imoralmente glamourizado. Não se tratava de pornografia ou sexo como recreação. E, com certeza, não era sobre o sexo como exploração ou dominação.
O que ele estava dizendo era que em um casamento o amor nunca é demais, mas pode ser de menos. Relações sexuais insalubres não vêm por causa de muito amor, mas por causa de muito pouco.
O amor real aumenta a comunicação, aumenta a empatia, aumenta e aprofunda os sentimentos emocionais e espirituais, e pode aumentar tanto a quantidade como a qualidade da intimidade física.
Não existe tal coisa como intimidade demais quando esta edifica e une, demonstra empatia e se preocupa mais com o que a outra pessoa está sentindo do que consigo mesmo. Este tipo de sexo é maravilhosamente libertador – mesmo emocionante. Leva-o para fora e acima de si mesmo e traz uma sensação brilhante de alegria e bem-estar.
Essa intimidade implica em total confiança e compromisso, e além de sua maravilha física, é a metáfora perfeita para a unidade mental, emocional e espiritual.
É uma forma de amor expressivo e de comunicação totalmente honesta, o que exige uma espécie de foco no outro que nos permita fazer a coisa mais difícil de todas – esquecer de nós mesmos. Nesse sentido, é verdadeiramente inebriante.
Comunicar-se através do toque pode fazer com que também nos comuniquemos melhor com as palavras. É a melhor forma de dizer “Eu pertenço a você”, “Você é tudo para mim”, “Nós somos um”, “Nunca haverá mais ninguém.”
Este tipo de sexo marital é um exercício de empatia, um estudo de caso do compromisso, uma tradição de ternura, e o epítome da excitação. E é, de longe, a melhor maneira de “se inspirar.” É digno do termo “fazer amor” e é o oposto de “ter relações sexuais.” E, ele está disponível para todo casal fisicamente capaz e que deseja realmente desenvolvê-lo, e para cada pessoa que deseja realmente alcançá-lo.
Esta visão comprometida e alegre do sexo também é o modelo em que devemos basear a nossa “conversa séria” com os nossos filhos. Estudos mostram que quanto mais cedo os pais discutem sexo com seus filhos, mais tardio se torna o início de suas vidas sexuais. E quando falarmos com os nossos filhos deve haver sempre dois objetivos:
1. Para ajudá-los a evitar a perigosa experimentação sexual muito precoce e
2. Para ajudá-los a um dia ter uma relação sexual bonita e comprometida com a pessoa certa no momento certo.
Mas, voltando ao conselho de nosso mentor. O interessante é que ele estava realmente falando a nós sobre as mesmas coisas que estávamos esperando que ele falasse – comunicação, confiança, união e prioridades.
Só que ele fez isso dizendo-nos como ter o tipo certo de intimidade!
_Traduzido e adaptado por Stael F. Pedrosa Metzger do original The strangest piece of marital advice that will save your relationship.