Pare de se desculpar!
Aviso: Muito politicamente incorreto. Não leia isso se você achar a verdade crua ofensiva.
Troy Dunn
Ester artigo de Troy Dunn apareceu originalmente em sua página no Facebook, “Troy the Locator”. Foi reproduzida aqui com permissão, traduzido e adaptado por Sarah Pierina.
Um pedido de desculpas é o que oferecemos quando fazemos algo de errado. NÃO é o que nós dizemos (ou pensamos) quando fazemos algo impopular. Nós não pedimos desculpas por sermos politicamente incorretos. Não deixe que a sociedade, a pressão dos colegas ou “as pessoas legais” façam com que você se sinta apologético por viver a vida que você acredita que é certa para você e sua família!
Aqui estão cinco coisas aleatórias pelas quais você não deve um pedido de desculpas a ninguém, nem deve se sentir nem um pouquinho culpado por fazer (Eu aceito sugestões na minha página do Facebook sobre outras questões aleatórias pelas quais não deveríamos nos desculpar)
1. Ser casado
Parece que no mundo de hoje o divórcio é mais popular do que o perdão e trabalho duro. Eu falei recentemente com uma mulher (sentada ao meu lado em um avião), que estava me explicando que seu marido teve um caso e ainda assim ela decidiu ficar com ele e o perdoou.
Ela me disse: “Eu sei o que você está pensando. Eu sou uma tola e devia tê-lo deixado.” Fiquei chocado que antes mesmo de eu ter falado uma palavra, ela já tinha se preparado para o que ela pensou que eu diria.
O que eu disse a ela em vez disso foi: “Cindy, por que você assumiria que a minha resposta seria não concordar com sua decisão de permanecer em seu casamento?” ao que ela respondeu: “Bem, isso é o que a maioria das pessoas dizem quando eu lhes digo que o meu marido me traiu.”
Eu disse: “Cindy, a maioria das pessoas diz isso para você porque na mente delas, eles não podem imaginar reunir a força e a coragem de realmente ficar no casamento e realizar o trabalho duro que o perdão exige. Para eles, desistir ou abandonar o casamento é a única solução que faz sentido para eles. (não estou dizendo que o divorcio é sempre a escolha errada. Há muitas razões válidas para o divórcio, então não considere este um ataque a pessoas divorciadas. Não é.) Mas isso não significa que ela é a escolha certa para você. Você investiu 16 anos na constituição dessa família e trouxe dois filhos para o mundo com este homem. Se vocês acreditam no valor da família o suficiente para reconstruir a sua após um desastre como a infidelidade que atingiu a sua casa, e isso parece ser a decisão certa a fazer, então eu a aplaudo por ser forte o suficiente para escolher o caminho árduo de trabalho.”
Ela começou a chorar um pouco e disse que as coisas estão melhores do que nunca em sua vida agora; o marido têm trabalhado incansavelmente para ganhar a confiança dela de volta, e ela tem trabalhado diariamente em estender nova confiança e o perdão que é necessário em um relacionamento saudável. Eu digo a você leitor o que eu disse para Cindy naquela noite no avião – NÃO se desculpe por estar trabalhando duro no seu casamento e suportando os tempos difíceis. Permanecer lá e lutar por aquilo que você construiu e em que investiu pode nem sempre ser o que os amigos ou a família iriam dizer-lhe para fazer, mas não se desculpe por ter escolhido o casamento ao invés do divórcio. Esta é sua vida. Você só vai vivê-la uma vez. Viva da sua maneira!
2. Ficar em casa com seus filhos
Sei que estamos no século 21 e as mulheres estão finalmente recebendo mais do respeito que elas sempre mereceram. As mulheres são certamente tão capazes quanto os homens de construir carreiras, liderar empresas, e até liderar países! (Alguns podem até dizer que elas são ainda mais capazes!) E muitas mulheres estão fazendo exatamente isso! Bravo! Mas ainda existem mulheres (milhares) que optam por liderar uma família ao invés de uma empresa. Esta é uma escolha delas! Elas não acabaram nisso por falta de opções. Elas não acabaram nisso porque o anticoncepcional não funcionou! Elas têm dedicado sua vida para serem mães, donas de casa, construtoras de lares em tempo integral.
Sou casado com uma dessas mulheres. Ela é brilhante, talentosa e incrivelmente criativa. Ela é articulada, polida e poderia ser uma peça chave em qualquer indústria na qual ela quisesse investir seu tempo e energia. Mas ela escolheu a maternidade como sua carreira, sua vida, e nada mais. Ela não está equilibrando um trabalho de meio período e a maternidade ou tentando ser uma mulher “que faz tudo” como a mídia parece celebrar em tantos programas de TV e filmes de ficção. (Mulheres “que fazem tudo” e unicórnios – mesma coisa.)
Por que é que quando uma mãe de tempo integral é perguntada o que ela faz para ganhar a vida, tantas delas sentem algum constrangimento em dizer que elas são uma donas de casa? Quando foi que ser dona de casa virou motivo de vergonha nessa sociedade? Quando é que as mulheres que fazem video conferências, constroem produtos e ganham títulos de gestão começaram a pensar em si mesmas de uma forma superior à mulher que nutre, educa, protege e inspira a próxima geração de pessoas? Quem mentiu para as mulheres e lhe disseram que se elas quiserem atingir seu potencial isso só pode acontecer fora de casa com estranhos? Por que mães (as pessoas mais incríveis do planeta, na minha opinião) se sentem menos do que relevante quando na verdade elas podem ser as pessoas mais relevantes da existência?
Elas estão em melhor sintonia com o sistema educacional; elas podem explicar melhor as tendências da sociedade, porque essas tendências vêm de crianças e adolescentes; e elas têm mais controle para moldar o futuro do mundo, porque elas são as verdadeiras engenheiras de amanhã! Quando uma mulher entra em uma sala e anuncia que ela é uma dona de casa em tempo integral, um silêncio deveria cair sobre a multidão e as pessoas sábias deveriam aproximar-se dela para aprender mais com ela. Ela tem muito a ensinar, e seus ensinamentos podem ajudar em qualquer carreira que você escolheu como seu caminho de vida. Ela é uma negociadora, uma construtora de equipes, pacificadora, disciplinadora, gerente, trabalhadora, política, educadora, juíza, enfermeira, amiga, conselheira, conselheira espiritual e ela é TODAS essas coisas por opção.
Certa vez eu fui ensinado por meu pai a nunca perguntar a uma mulher se ela está grávida. Esse conselho me serviu em muitas ocasiões! Posso lançar um pequeno conselho não solicitado para o universo agora? Nunca pergunte a uma mulher se ela trabalha! Nunca pergunte a um homem se a sua esposa trabalha! Que pergunta ignorante! É CLARO QUE ELA TRABALHA! E para as mães donas de casa do mundo, quando alguém pergunta no que você trabalha, olhe para essa pessoa bem nos olhos e com muito orgulho, com pleno conhecimento de que o que você está fazendo é por escolha e bênção, proclame-se uma mãe em tempo integral! Pare de se desculpar por fazer esse trabalho admirável, essencial no mundo. Ah, e de todos nós que valorizam a maternidade e a vêem como uma profissão honrosa, obrigado
3. Usar a “palavra com J”
Por que é que a nossa sociedade parece mais confortável com pessoas soltando palavrões do que a “palavra com J”…Jesus? Como é possível que em uma nação predominantemente cristã, a palavra “Jesus” é tão estranha de dizer ou ouvir para muitas pessoas? Como é que, como sociedade, nós nos permitimos ter medo ou vergonha de falar o nome de Jesus, exceto em um sussurro e apenas em lugares limitados? Quando foi que o comportamento tornou-se normal ou até mesmo esperado? Parece que você pode dizer a palavra Jesus como uma gíria, mas não em seu próprio contexto.
Na casa dos Dunn, há uma série de palavras que ensinamos aos nossos filhos a não dizer, não importa o quão “normal” essas palavras possam ser em certos círculos da sociedade. Nós não dizemos “retardado” como um termo de calão. Eu acho a palavra ofensiva e insensível às famílias dos entes queridos que são mentalmente retardados. Isso não nos torna politicamente corretos. É simplesmente ensinar nossos filhos a respeitar os outros. O mesmo vale para a palavra “gay”. Quando usada como gíria, é geralmente usada com uma conotação negativa. Ela parece ter substituído a palavra estúpido ou idiota. “Esse filme foi tão gay”. Independentemente do que seus sentimentos pessoais possam ou não ser sobre a homossexualidade, o uso da gíria “gay” é ofensiva para muitos, o que é motivo suficiente para a família Dunn não usar esse termo.
Mas a palavra “Jesus” não é uma dessas palavras. É uma palavra que, para a maioria das pessoas ao redor do mundo, é o nome do Salvador. Para muitos, essa entidade, Jesus, é a força motriz por trás da maioria das decisões pessoais.
Por exemplo, na família Dunn, oramos sobre todas as decisões importantes da vida. Então o nome de Jesus é mencionado em nossa casa com frequência. Mesmo quando estamos ensinando nossos filhos sobre o certo e o errado, ocasionalmente discutimos o exemplo de Jesus, tal como descrito na Bíblia. Isso não é nada raro. A maioria das pessoas fazem variações da mesma coisa. Então porque é que nós permitimos que o “politicamente correto” silencie a palavra “Jesus”, como parte de nosso vocabulário cotidiano? Como é que nós deixamos nossas casas e quando chegamos ao escritório ou na escola ou na academia, nós deixamos essa palavra de lado por medo de sermos ridicularizados ou julgados? O que aconteceu?
Eu não estou sugerindo um ataque total sobre a sociedade, tentado inserir a palavra “Jesus” em todas as conversas possíveis. Mas, pelo amor de Deus (usado corretamente neste instante), não tenha medo ou vergonha de usar a “palavra com J” em sua conversa diária normal. Não é apenas uma “palavra de domingo”, como alguns parecem pensar. Ou pelo menos não deveria ser.
Pare de se desculpar por acreditar em Jesus. Pare de se desculpar por acreditar em qualquer coisa! Seja qual for a sua fé, seja qual for a sua crença, não é preciso enfiá-la na cara de ninguém, mas não há absolutamente nenhuma razão para ter vergonha e ser silenciado! Se a “palavra com J” é uma parte da sua vida real, que seja parte do seu vocabulário real.
4. Fazer boas escolhas
A influência da cultura pop, meios de comunicação em massa e as pessoas que vivem e morrem por elas, parecem ter pressionado as pessoas boas a esconder suas boas escolhas com sucesso. Por quê? Desde quando ser “bom” se tornou um crime, ou algo para se envergonhar? Pare de se desculpar por fazer escolhas que vão contra a norma ou contra o que a cultura pop está vendendo como “a norma”.
Eu sou um dos que não acredita em julgar os outros mais do que é necessário para proteger a minha família e a mim. Julgamentos são feitos por todos nós a cada dia. Quem disse o contrário está mentindo para você ou está imerso em uma grande banheira de negação. Mas eu realmente acredito que todos nós temos o arbítrio para escolher o modo como vivemos, o que fazemos como nosso tempo e com quem nós gastamos nosso tempo. Vá e viva a sua vida. Eu apoio o direito de todos de escolherem como viver. Mas pare de se desculpar se a vida que você escolheu viver é contra o que a cultura pop diz que deve ser!
Se você escolheu não beber, não se sinta pressionado a fingir que você o faz. Se você tiver decidido viver uma vida de castidade, aceite-a. Se você não vê fumar maconha como “normal” diga isso! Se você não assiste a filmes inapropriados, não deixe que os outros façam você se sentir estranho por isso! O que você e sua família consideram normal depende de VOCÊS! Não deixe que nenhum programa de TV, filme ou música pressionem você a ir contra o que você acredita ser o certo! O mesmo vale para a pressão que você pode sentir de seus colegas de trabalho, escola e outros parentes ou “amigos”. (Eu coloquei amigos entre aspas, porque acredito que um amigo de verdade aceita você por quem você é e não tenta influenciar o seu comportamento…a menos que seja uma intervenção!)
5. Sobremesa
Por que é que todo mundo ficou com vergonha de comer sobremesa?!? Será que todas essa ironia da mídia de obesidade e estilos de vida preguiçosos fizeram todos terem vergonha de comer um pedaço de bolo em uma festa de aniversário ou uma fatia de torta caseira em ocasiões especiais?
Ultimamente, sempre que eu estou fora para comer com alguém e o garçom traz o cardápio das sobremesas, a outra pessoa diz, inevitavelmente, “Oh meu Deus, eu realmente não devo!” conforme eles olham para mim como se dissessem: “Você vai me respeitar menos se eu pedir um pouco de sobremesa?”
Minha resposta é geralmente algo como: “Sobremesa é divertida! Vamos comer um pouco!” Sem desculpas ou referências estúpidas como: “Eu vou ter que ir para casa e ficar na esteira após isso!” Pare com isso! Você não tem que pedir desculpas por comer a sobremesa! (A menos que a sobremesa seja o seu prato principal!)
E enquanto estamos neste tema, pare de ensinar aos seus filhos que sobremesa é algo ruim. Não é! Você pode ensinar a moderação e ensinar que é um prêmio especial para ocasiões especiais se você quiser. Mas pare de fazer seus filhos acreditarem que crianças más comem bolachas e crianças boas comem maçãs! E não me dê um sermão sobre obesidade infantil. Nossas crianças são ensinadas a ALEGRIA dos esportes (a palavra secreta para exercício, shhhh) e a importância de uma boa nutrição. Elas também são ensinadas que bolos são maravilhosos! E a mamãe faz cookies deliciosos! E o Natal não é o mesmo sem fazer bolachas em forma de Papai Noel para desfrutar e oferecer aos amigos na vizinhança˜
Eu desafio você a comer sobremesa esta noite com a sua família e não fazer um único comentário negativo sobre ela. Basta pegá-la, sorrir e desfrutá-la com sua família.
Resumindo, viva sua vida da maneira que você escolher viver, sem pedir desculpas por isso. Desculpar-se é para quando magoamos alguém ou algo parecido. Não se desculpe por fazer escolhas das quais a cultura pop discorda. Agora vá comer sobremesa sem culpa com sua família!
Se você concorda com alguma das declarações contidas neste artigo, COMPARTILHE-O AGORA. Sem desculpas!