Pokémon GO – 6 Motivos que os pais devem repensar esse jogo para seus filhos

Objetivo do jogo é capturar o máximo de criaturas, independente de onde elas estejam. Uma mistura de mundo real com virtual, cheia de riscos para a vida dos seus filhos.

Darrell e Márcia

Febre no mundo todo, não apenas entre as crianças e os jovens, mas também no público adulto, o jogo do momento, pode sim ser prejudicial para sua família.

Assaltos, furtos, sequestros, além de atropelamentos e diversos acidentes, são situações mais claras que muita gente já tem visto no noticiário.

Mas o que não conseguimos ver mais claramente, nem é tão noticiado, é o que realmente deve preocupar aos pais.

Muitos pais já estão desesperados porque os filhos já acordam querendo caçar Pokémon, e caso você não seja desse planeta, ou passou os últimos 15 dias em algum mosteiro isolado, e ainda não ouviu falar dessa febre, pare em um shopping ou em uma praça pública, onde normalmente estão os ginásios virtuais, e encontre várias pessoas com o celular para um lado e para o outro tentando capturar os seus Pokémons, e você vai entender um pouco dessa nova mania que contagia o mundo.

O jogo utiliza a realidade aumentada, aliada ao sistema de GPS, o que faz com que os jogadores se desloquem fisicamente para conseguir capturar os monstrinhos e com isso subir de nível no jogo.

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A questão é que eles podem aparecer a qualquer momento, e em qualquer lugar.

Para que você tenha ideia, em Hiroshima, no Japão, o governo solicitou que a Niantic, empresa parceira da Nitendo e da Pokémon Company, retirasse os “PokeStops” e Ginásios do Parque da Paz, local onde se presta homenagem às vítimas da bomba atômica, pois as Paradas e Ginásios ali estavam atraindo muitos jogadores, e obviamente, era inadequado isso para aquele lugar.

E esse é um dos detalhes, que ao mesmo tempo são um diferencial do jogo com sua realidade aumentada, e um incômodo – as criaturas podem aparecem em qualquer lugar.

Pode ser em uma avenida muito movimentada, uma usina nuclear, em um barranco perto de um precipício, no cemitério, ou mesmo perto da janela do seu apartamento no décimo andar, levando a riscos incalculáveis.

E se falando em riscos, separamos aqui 6 que podem ser motivos para você repensar esse joguinho para seus filhos.

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1. O risco da exposição

Para crescer no jogo ele precisa cada vez mais subir de nível, e cada vez mais ele precisa estar conectado. Quanto mais ele está conectado mais ele está exposto, já que os dados dos usuários são compartilhados e qualquer jogador pode localizar outro jogado próximo.

2. O risco das pessoas com quem eles vão jogar

O jogo permite batalhas em Ginásios com outros jogadores, e muitos ladrões têm usado armadilhas para atrair jogadores, achando que irão batalhar, mas para roubar smartphones.

3. O risco físico

Crianças estão sendo atraídas para locais que não são seguros para elas, e é normal esquecer de olhar para onde está indo com esse jogo. A criança fica tão vidrada no aplicativo que esquece onde está pisando e para onde está indo, e pode cair em buracos, ou correr risco no trânsito, saindo da escola.

4. O risco financeiro

O app é gratuito, mas dentro dele existem incentivos a compras que podem custar até U$99.99 ou 14.500 PokeCoins, que é a moeda usada no jogo.

5. O risco das informações pessoais

O Pokémon Go vai pedir acesso aos dados pessoais, e ao aceitar você dará permissão para eles terem acesso, inclusive às imagens feitas em sua casa.

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6. O risco do excesso

Como todo jogo, existe o risco do vício, e no caso do Pokémon Go esse risco é ainda maior, pois ele pressupõe que você acumule não só os Pokémons, mas que você ande quilômetros para poder subir de nível e poder participar das melhores batalhas, o que faz com que seu filho precise ficar conectado cada vez mais.

Claro que de um outro lado temos visto exemplos de crianças em hospitais que começaram a se movimentar por conta do jogo, como já aconteceu em Michigan, nos EUA, e isso tem ajudado no tratamento delas ou mesmo o depoimento de um jovem autista no Reino Unido, que superou o medo de sair de casa graças ao jogo, que estimula esse tipo de atividade.

No final de contas, vai pesar o bom senso, sentar, conversar e avaliar o que faz bem ou não para cada família. O que não podemos é deixar que nada nos domine, nem aprisione nossos filhos.

Se você acha que é apenas um jogo como qualquer um, imponha limites de horários e em que locais que deve se jogar.

Mas, lembre-se, não deixe que esse jogo crie isolamento e distanciamento do seu filho da sua família. Se isso está roubando aquele tempo precioso que vocês deveriam ter juntos, e ele está por aí caçando esses monstrinhos, talvez seja a hora de você mudar o foco e começar a caçar os seus filhos.

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Com dedicação, foco, tempo de qualidade e muito amor, você vai descobrir aventuras maravilhosas na relação de vocês, para que vocês, em família, sejam felizes para sempre.

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Darrell e Márcia

Darrell e Márcia são casados há 20 anos, tem 3 filhos e uma paixão por ajudar famílias. São escritores, conferencistas, criadores da #TvA2, que tem impactado milhares de vidas. Para contatá-los, visite: