Por que pensar no próximo?

Dois exemplos de uma das condutas mais dignas que o ser humano deve ter, pensar em seu semelhante como em si mesmo.

Guilherme Kuceki

Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha – uma cabana desmoronando – sem janelas, sem teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol. Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu cansado para trás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Ele a limpou e removendo a sujeira e o pó, leu o seguinte recado:

“Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo”. E uma observação no final dizia:

“Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir”.

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema: Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez conseguisse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa… Mas talvez isso não desse certo. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?

Com muito medo, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear… E a bomba começou a chiar. E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância! A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, botou a rolha e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: “Creia em mim, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!”. (Autor desconhecido).

Advertisement

A importância de ajudarmos as pessoas

O mestre Jesus Cristo ensinou sobre a importância de amar o próximo quando citou:

“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.

E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Marcos 12:30-31).

Para descobrir por que o amor ao próximo é tão importante a ponto de dever ser como o amor próprio, faça o teste e sinta por si mesmo o prazer de ajudar e os céus estarão contigo.

Você já fez sua boa ação de hoje?

Advertisement
Toma un momento para compartir ...

Guilherme Kuceki

Guilherme Kuceki é consultor SAP e professor, e trabalha como Gerente da Comunidade e Publicista para o site Familia.com.br.