Que tal convidar um refugiado para passar o Natal com você?
Algumas pessoas vão passar a noite de Natal sozinhas, longe da família e de seu país de origem. Saiba como convidar uma dessas pessoas para passar o Natal com você.
Evelise Toporoski
No dia de Natal, a maior parte das pessoas gosta de passar junto a sua família, celebrando o nascimento de Jesus Cristo. Mas já pensou se você tivesse em outro país, longe de sua família, fugindo de uma guerra?
No mundo todo, várias pessoas estão nesta condição. No Brasil, existem mais de 8 mil refugiados registrados e mais 28 mil solicitando refúgio, de diferentes continentes, culturas e religiões.
E para integrar estas pessoas que ainda não terão uma ceia de Natal, a Migrafix, uma ação social que já promove a integração de refugiados no Brasil criou o site Meu Amigo Refugiado. Nele você encontra a foto e a história de diversas pessoas. No fim da descrição, existe a oportunidade de convidar a pessoa que você mais se identificou para passar o Natal com sua família.
Um desses encontros já aconteceu! Alguns amigos de Pernambuco comemoram a ceia de Natal antecipadamente, e neste ano contou com a presença de Alphonse Nyembo, da República Democrática do Congo. Veja como foi:
Se quiser proporcionar esta experiência para um refugiado e para sua família, clique aqui.
O aniversariante refugiado
Nos primeiros anos de vida, Jesus Cristo e sua família também tiveram a experiência de uma vida de refugiados. Primeiro, precisaram alistar-se em Belém, onde não encontraram local para descanso e tiveram que se instalar em uma manjedoura.
Pouco tempo depois, o rei Herodes mandou matar as crianças menores de 2 anos naquela região, e por isso, tiveram que refugiar-se para o Egito.
Mesmo adulto, é possível perceber que Jesus Cristo não tinha uma moradia fixa. Na Bíblia, no livro de Lucas, capítulo 9, versículo 57 e 58 diz “E aconteceu que, indo eles pelo caminho, alguém lhe disse: Senhor, seguir-te-ei para onde queres que fores. E disse-lhes Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
Que neste Natal mais pessoas possam receber refugiados ou qualquer um que esteja precisando do amor de uma família.