Quem pode e quem não pode tomar a vacina contra a febre amarela

Especialista explica quem pode e quem não pode.

Roberta Preto

A febre amarela é transmitida por dois tipos de mosquitos, o modo como ambos transmitem e manifestam-se é o mesmo. O mosquito Haemagogus, age no ciclo silvestre e nas áreas florestais. O mosquito mais perigoso de todos os tempos conhecido como Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika, não conquistou sua fama de vilão após transmitir essas doenças terríveis, ele já era conhecido há muito tempo, por transmitir a Febre Amarela nas áreas urbanas.

Houve diversas preocupações e prevenções, naquele momento, sobre essa doença e, principalmente, sobre esses transmissores, então, a vacina foi desenvolvida, trazendo proteção contra esses inimigos. As pessoas deixaram de preocupar-se com a doença, todavia, esqueceram o pior dos transmissores.

A negligência destas pessoas de suas responsabilidades, o abuso de lixos acumulados, água limpa parada dentro de pneus, latas e muitos outros feitos, foram o que tornaram esse vilão tão poderoso.

Embora muitos culpem o mosquito por tantas doenças, é importante lembrar que os grandes responsáveis por tudo isso somos nós mesmos, porque simplesmente deixamos que um pouco de “água parada no terreno do vizinho” permanecesse por semanas. E, dizemos a nós mesmos: “O problema não é meu!”

“Você não consegue escapar da responsabilidade de amanhã esquivando-se dela hoje.” (Abraham Lincoln)

O “problema não é meu” até que o Aedes aegypti invada nosso lar, pique nossos filhos, pais ou a nós mesmos e, só dessa forma, o “problema” passa a ser nosso.

Como Albert Einstein disse: “Temos de fazer o melhor que podemos. Esta é a nossa sagrada responsabilidade humana.”

Combater o mosquito Aedes aegypti é responsabilidade de todos nós, começando por vacinar a família e a si próprio.

De acordo com o site G1, a Dra. Ana Escobar, ensina quem pode e quem não pode ser vacinado.

Quem pode tomar a vacina?

Existem muitas zonas de riscos na América do Sul, Central, além de determinados lugares na África em que o mosquito mais se prolifera, por isso é muito importante que bebês, após os 6 meses e pessoas até os 60 anos, sejam vacinadas.

A pessoa a partir dos 60 anos que tenha boa saúde, não tenha sido vacinada, e, precise viajar para uma zona de perigo, poderá tomar a vacina. Entretanto, é preciso antes de qualquer decisão, procurar um médico, pois ele poderá esclarecer qualquer dúvida e avaliar o paciente.

Duas doses da vacina garantem proteção contra a febre amarela por toda vida, todavia, é preciso o intervalo de 10 anos para imunizar.

Observação

As crianças que foram vacinas contra sarampo, rubéola, caxumba ou catapora, devem aguardar um período de 4 semanas para tomar a vacina contra a febre amarela, pois as doenças citadas acima são de vírus atenuados e vivos.

Quem não pode tomar a vacina?

A vacina é proibida para bebês com menos de 6 meses, o único meio de protegê-los é através de mosqueteiros. Também recomenda-se o uso de telas e repelentes de tomadas, porém, é fundamental que essa tomada com o dispositivo esteja com a distância de no mínimo 2 metros do berço.

A vacina é contraindicada para dois tipos de mulheres: As gestantes e as que amamentam, todavia, sob liberação médica, pode surgir algumas exceções.

Existe também contraindicação para aqueles que possuem imunossupressão, causadas por doenças ou medicamentos, e também por alergia à gelatina, proteína do ovo e o antibiótico eritromicina.

Observações

Adultos ou crianças que estejam num estado febril precisam aguardar para tomar a vacina contra a febre amarela. Ela só deve ser tomada quando essas pessoas estiverem curadas. Às vezes, poderá haver alguma exceção, mas, somente o médico têm autoridade para fazê-lo e sob a orientação dele poderá ser possível ser aplicada a vacina.

Roberta Preto

Roberta Preto, 33. Formada como tradutora e intérprete, escritora, mãe. Apaixonada pela vida, em uma eterna busca por conhecimento. Espero que minhas palavras possam ser uma luz na vida das pessoas. Sonho em ajudar a humanidade a tornar-se livre da escravidão da ignorância.