6 verdades sobre Cinderela que meus filhos e netos precisam saber

Podemos aprender muito com os contos de fada. No entanto, podemos aprender que a verdadeira magia depende de algo bem diferente da fantasia.

João Martins

As histórias da Disney sempre me cativaram. Lembro-me da primeira vez que vi o Rei Leão quando saiu no cinema; tinha eu pouco mais de 6 anos e a história e mensagem ainda me fazem voltar a esse filme. Existe algo mágico nestas histórias de encantar, algo que até a nós, adultos, nos faz pensar sobre a vida e o que podemos melhorar.

Nas últimas semanas saiu um novo filme da Cinderela e, com ele, podemos relembrar algumas Verdades, ou lições, que podem ajudar tanto a nós adultos como aos nossos filhos e até netos a fazerem as melhores escolhas.

1. Poucos são as madrastas (ou padrastos) iguais à história. O mesmo se aplica a meios-irmãos.

Este é o tema central da história da Cinderela – uma moça que tem uma madrasta muito má e as suas meias-irmãs também não são as melhores pessoas. Hoje em dia o número de divórcios tem vindo a aumentar e, uma consequência disso, são os casos em que os pais voltam a casar com outra pessoa. Por vezes levam para o segundo casamento os filhos e aqui entra o tema da Cinderela. É preciso lembrar que a madrasta e o padrasto não são o inimigo – a pessoa que vai substituir o pai ou a mãe, como as crianças costumam pensar. Essa pessoa, e até os meios-irmãos, poderão tornar-se grandes amigos e os laços poderão tornar-se realmente muito fortes.

2. Sonhar faz parte da nossa vida, mas não devemos esperar pela Fada Madrinha para resolver os nossos problemas.

Colin Powell, ex-secretário de Estado dos EUA, afirmou que “Um sonho não se vai tornar realidade usando magia; será preciso suor, determinação e trabalho duro”.

Do conto de fadas à realidade: O amor é para ser vivido

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A Cinderela tinha um problema – ela queria muito ir ao baile real; uma fada apareceu e tornou o seu sonho realidade. Sonhar é o que nos dá motivação para viver com alegria e lutar para ser felizes, mas sonhar não basta. Devemos trabalhar e estudar arduamente para conseguir uma vida melhor. Devemos nos afastar dos vícios, das drogas e do álcool para não limitarmos os nossos sonhos. Devemos procurar nos afastar de pessoas e situações que poderão anular o nosso progresso. Quando chegar o momento de fazer a escolha certa nós vamos estar preparados para fazê-la e não esperar que uma fada realize os nossos desejos.

3. A pessoa certa para nós não tem de ser igual ao príncipe (ou princesa) encantado(a) e nós não temos de parecer príncipes ou princesas.

Quando procuramos pela pessoa certa – a pessoa com quem desejamos formar família e criar um lar feliz, não devemos ter uma lista de características que apenas foquem no aspeto exterior. As pessoas podem ser altas, baixas, gordas, magras, com diferentes cores, pobres ou ricas, etc… Mas o que é mais importante do que a sua aparência física e condição material é o seu coração e os seus padrões. É um conceito um pouco estranho para os jovens, principalmente hoje onde a internet, os ídolos e a televisão vieram ensinar aos jovens que é preciso ter aparência de modelo, ser popular e ter dinheiro, para ser feliz. O que realmente define se uma pessoa é boa, ou não, para nós são os seus padrões – o seu amor, respeito, caridade, fé, honestidade, virtude, sabedoria/conhecimento.

4. Antes de fazer um compromisso é preciso primeiro conhecer.

A Cinderela e o Príncipe souberam que eram as pessoas certas uma para a outra apenas estando juntos duas vezes. O amor à primeira vista existe, mas mais importante do que o surgimento do amor é manter esse amor ao longo do tempo. Quando o nosso coração começa a bater mais forte por uma pessoa, então o melhor a fazer, antes de a pedir logo em casamento, é passar tempo em passeios, longas conversas e atividades; fazendo isto teremos a oportunidade de conhecer o que existe em comum, vamos conhecer os gostos e interesses da outra pessoa – a união e o amor vão tornar-se mais fortes. O casamento deve ser para sempre e esse para sempre irá ser bem mais feliz quando se está fazendo as coisas que mais se gosta com a pessoa que mais se ama.

5. Esqueçam os sapatos de cristal e escolham um calçado confortável.

Quando a Cinderela estava descendo a escadaria ela perdeu o famoso sapato e, nesse processo, poderia ter caído e partido uma ou duas costelas. Por vezes estamos tão focados no nosso aspeto exterior – como a roupa que vestimos e o que calçamos – que não reparamos no mal que isso está fazendo ao nosso corpo. Além disso, o foco da sociedade é em nossa aparência e, quando focamos demasiado nesse ponto, estamos esquecendo algo ainda mais importante – nosso coração e caráter. Devemos ser pessoas com corpos saudáveis e um aspecto limpo e arrumado, mas não podemos esquecer que é a nossa personalidade e o nosso coração que dirão que tipo de pessoa realmente somos.

6. “E viveram felizes para sempre”.

Este é o final de todos os contos de fadas. A nossa relação poderá ser, realmente, feliz, mas isso não quer dizer que não irão existir problemas pelo caminho. A felicidade da relação deve ser trabalhada a dois e isso só é possível quando ambos estão unidos nesse mesmo propósito. O final “felizes para sempre” sem sobressaltos e problemas não existe. Apenas quando duas pessoas se unem para ultrapassar as dificuldades é, só aí, que verão seu amor a crescer e a união tornar-se cada vez mais forte.

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João Martins

João Martins é um biofísico com uma paixão pelo ensino e busca de conhecimento. Podem enviar uma mensagem ou seguir no Facebook: https://www.facebook.com/joao.martins.1401 ou no google+ https://plus.google.com/u/0/+JoaoMartinsJPM/posts