8 maneiras de controlar o cartão de crédito antes que ele controle você

Para você que não abre mão do cartão de crédito, aqui vão alguns conselhos para exercer total controle sobre ele, antes que ele controle você.

Erika Strassburger

Se você usa cartão de crédito prepare-se para essa bomba: os juros com o crédito rotativo ultrapassaram 400% ao ano, batendo um novo recorde na série histórica do Banco Central. O cartão de crédito é, de longe, a modalidade mais cara de crédito, seguida pelo chegue especial, cujos juros anuais que giram em torno de 250%.

O correto seria eliminarmos os cartões de crédito e passarmos a usar somente um de débito vinculado a uma conta simples, pois estaremos gastando somente o dinheiro que temos no momento. E por mais controlados que sejamos, ninguém está livre de um imprevisto, e de acabar ficando sem dinheiro.

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Para você que não abre mão do cartão de crédito, aqui vão alguns conselhos para exercer total controle sobre ele, antes que ele controle você:

1. Estabeleça um limite de compra que não comprometa seu orçamento

O ideal é fazer um orçamento, colocando nele, inicialmente, os valores mensais a serem gastos com alimentação, moradia, luz, água, telefone, educação, transporte, e outros custos fixos. Somente depois disso, estabelecer um limite para comprar a crédito. Se você faz as compras de mercado a crédito, poderá fazer os devidos ajustes. O importante é conseguir honrar seus compromissos financeiros e ainda ter uma reserva no final.

2. Defina um bom dia para o vencimento da fatura

Defina uma data posterior ao dia em que você recebe seu salário ou sua maior renda. É bom deixar uma margem de cerca de uma semana, para o caso de o salário atrasar.

3. Tenha um único cartão

É muito mais fácil controlar os gastos em um único cartão, pois depois do limite atingido, sessam-se as compras. Com dois ou mais cartões, a tentação de comprar será muito maior. E a possibilidade de se empepinar, maior ainda.

4. Deixe o cartão em casa

Só leve o cartão com você quando for fazer algo específico e sabe que vai precisar dele. Em outros momentos, é melhor deixá-lo em casa para evitar cair na tentação de comprar por impulso.

5. Cuidado com as compras parceladas

“São só 50 Reais ao mês”, tendemos a pensar quando compramos algo parcelado. Porém, são 50 Reais aqui, 70 ali, 40 acolá. Depois de somadas todas as parcelas é que nos damos conta de que temos um compromisso mensal muito maior do que poderíamos ter.

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6. Faça um controle dos seus gastos

Guarde o comprovante de todas as suas compras para que, logo que chegar em casa, você as registre em seu caderninho (ou planilha) e siga mantendo o controle de todos os seus gastos.

7. Pague toda a fatura

Se pagar o mínimo ou um valor abaixo do total da fatura, você estará entrando no crédito rotativo, que tem a maior taxa do mercado, uma taxa absurda e assustadora.

8. Faça uma lista do que precisa comprar

A não ser que você liste o que PRECISA comprar, você acabará cedendo à tentação de comprar aquilo que somente deseja. Há uma enorme diferença entre necessidade e desejo.

Ter cartão de crédito é uma boa opção somente para quem é financeiramente regrado. Para pessoas impulsivas, é uma grande cilada e pode levar à falência pessoal.

Se você acha muito difícil controlar seu impulso de comprar, a saída mais sábia é destruir seu cartão de crédito e passar a comprar somente com dinheiro vivo. Comprar com dinheiro em mãos é positivo de várias maneiras:

• Podemos conseguir um desconto extra.

• Pensaremos muito antes de comprar algo caro, porque dói ver aquele dinheiro todo saindo do bolso, o que não acontece quando passamos o cartão.

• Compramos, pagamos e é nosso. Não devemos nada a ninguém.

Siga as dicas acima e você poderá dormir tranquilo por não ser refém de bancos ou empresas de crédito e estar com sua vida financeira em dia.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.