10 coisas que toda mãe pensa quando o seu filho fala ‘eu te odeio’ pela primeira vez

Os desafios das mães não fica só entre troca de fraldas e papinhas. Decepções fazem parte desta caminhada.

Michele Coronetti

Eles podem ser pequenos e já falar, ou maiores e já entender, ou ainda mais altos que você, durante a adolescência. Ter que ouvir estas três palavrinhas deveria ser proibido a todas as mães. Afinal, elas geraram seus filhos e os cuidam da melhor forma possível. Porém, infelizmente, acontece. Conversei com muitas mães e perguntei qual foi o primeiro pensamento ao ouvirem estas palavras rudes de seus filhos. Estes foram 10 dos pensamentos relatados:

Onde foi que eu errei?

Ao se deparar com a agressividade do desabafo do filho, seja ele criança ou não, as mães tendem a se avaliar. Buscam em seu íntimo o que fizeram de errado para que este sentimento de ódio surgisse no coração do filho.

Mas, e tudo o que fiz por ele?

O amor é colocado na balança e a mãe reflete instantaneamente sobre o quanto do seu amor foi cedido ao seu filho, o que contrasta em peso com o ódio recebido.

Sou um lixo..

Muitas mães sentem-se totalmente impotentes diante da agressão verbal do filho e ficam muito diminuídas ao ponto de desanimarem completamente e perderem sua autoconfiança.

O que eu estou fazendo?

Mães costumam se culpar por este sentimento negativo que o filho desabafa num momento de ira. Internamente pensam nos seus atos e no que devem ter feito que provocou isso.

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Como assim? Ele é tão pequeno e nem sabe o que é amor ou ódio..

Estas mães refletem sobre o entendimento da criança, e mesmo que ele não seja tão pequeno assim, entendem que talvez a criança não tenha a exata noção do que odiar realmente significa.

Ele vai ver quem odeia!

No calor do momento filho e mãe se odeiam, agressões podem ocorrer, o que marcará a vida dos dois.

Sou uma péssima mãe!

Ela pensa em tudo o que fez e chega à conclusão de que não tem feito um bom trabalho.

Sou a pior mãe do mundo!

O desânimo e desespero podem surgir na mente na hora do desabafo do filho.

Não sirvo para ser mãe

Ela acredita que não tem feito um bom trabalho e que este não é o melhor talento dela, imagina se não seria melhor que o filho tivesse uma outra mãe.

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A culpa é do pai dele

Refletir sobre os fatos e perceber que alguém incutiu este sentimento negativo no filho também ocorre. Culpar outra pessoa é bastante comum.

É importante lembrar que de fato as crianças ou adolescentes não estão declarando à mãe o que sentem realmente, mas que é algo temporário e que mais tarde ele se arrependerá do que foi dito. Psicólogos ajudam as mães mostrando que nestas situações estressantes não é prudente que os pais cedam ao que a criança quer apesar da força da frase.

O ideal é respirar, não retrucar porque muitas vezes poderão sair palavras duras que levarão ao arrependimento posterior, manter firme a decisão ou regra familiar e, mais tarde, quando tudo estiver mais calmo, conversar com o filho e tentar entender o que está acontecendo. Pode ser que não seja nada sério como pode ser alguma frustração antiga que estava guardada. Com amor de mãe será possível entender e resolver.

Relacionamentos são trabalhosos e difíceis em sua maioria. Mas o amor sempre será superior e mesmo não obtendo um retorno digno do filho, as mães continuarão amando e fazendo de tudo para que seus filhos sejam felizes e progridam. Para isso também é necessário que eles tenham restrições e regras, sejam corrigidos e orientados. Eles vão fazer de tudo para que isso mude, mas se as mães forem firmes quando eles forem adultos perceberão isso e serão gratos.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.