3 sinais de que você está num relacionamento desequilibrado
A ciência comprova o dito popular: "Antes só do que mal acompanhado".
Suely Buriasco
Sempre que alguém começa um relacionamento tem em mente que vai ser bom e duradouro. Não é fácil admitir que os problemas estão se avolumando, mas “tapar o sol com peneira” nunca foi solução. O melhor é encarar a realidade até para decidir qual a melhor forma de lidar com ela.
Quando apenas uma pessoa se dispõe a buscar o bom entendimento e se esforça pelo bem da relação, o desequilíbrio é evidente. Um relacionamento saudável exige que ambos os cônjuges trabalhem de forma igualitária nesse sentido. O egoísmo prejudica qualquer tipo de relação, especialmente, o relacionamento amoroso.
Se seu cônjuge é individualista e controlador, provavelmente é hora de tomar uma decisão. Para tirar a dúvida de que o seu relacionamento é desiquilibrado, observe esses sinais baseados nessa matéria:
1. Você se sente sufocado(a)
O Dalai Lama definiu muito bem um relacionamento amoro nessa reflexão: “Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar”. Relacionamento não tem a ver com controle, e sim com alinhamento. Se seu parceiro quer controlar a forma como gasta dinheiro, com quem anda, como se veste ou com outras decisões, considere acesa a luz do alerta vermelho. As pessoas que procuram controlar seus parceiros são inseguras e temem que o outro perceba que a vida é melhor sem o relacionamento. A liberdade é essencial para a felicidade humana, um relacionamento saudável é aquele em que ambos respeitam a individualidade de cada um.
2. Baixo índice de interação positiva
John Gottman é um pesquisador de casais famoso por prever o divórcio com 90% de precisão. Seu método é conhecido como 80/20 e é baseado na observação das trocas positivas e negativas dos parceiros enquanto se comunicam. Segundo o pesquisador, os casais devem ter pelo menos 80% de interações positivas e os outros 20% nunca podem ser resolvidos. A ideia é focar nos 80% e não se concentrar nas fontes de conflitos, isto é, nos 20%.
Parece ser um índice interessante já que cada pessoa é um universo único e o consenso é fundamental na edificação de um relacionamento harmonioso e equilibrado.
3. A ausência é desejada
Muito preocupante quando o desejo de estar junto se esvazia e os cônjuges preferem a ausência um do outro. O ambiente torna-se tenso sempre que estão juntos, brigas ou longos silêncios se evidenciam causando infelicidade. Você começa a perceber que a vida é muito mais fácil e prazerosa quando o parceiro não está por perto e faz o que pode por manter esse afastamento. É preciso coragem para admitir que um relacionamento não é o que se esperava, mas viver se enganando é muito doloroso.
O fato é que é melhor estar sozinho(a) do que em um relacionamento desiquilibrado. Não vale a pena se esforçar por alguém que não se esforça por encontrar uma maneira de viver bem com você.
Segundo essa matéria: “Um estudo publicado recentemente no periódico científico Family Psychology mostrou que, para a saúde, é melhor estar sozinho do que em um relacionamento infeliz. Por outro lado, relacionamentos de alta qualidade estão associados a uma melhor saúde física e mental”.
Portanto, está valendo o velho ditado: “Antes só do que mal acompanhado”.