5 informações importantes sobre o deslocamento de placenta
Segundo especialistas, estas são 5 informações importantes que toda grávida precisa saber sobre o deslocamento de placenta.
Roberta Preto
A placenta é um órgão redondo, achatado que é responsável por nutrir o feto, portanto, quando ela é deslocada isso se torna um problema. Se o deslocamento for pequeno, os médicos tendem a pedir repouso absoluto em casa mesmo. No entanto, quando a situação é mais grave se faz preciso um repouso com observação, para não correr perigo de um parto prematuro, assim os médicos internam a paciente pelo bem-estar da mãe e do seu bebê.
Segundo os sites bebeabril e minhavida, aqui estão as 5 informações importantes que todo casal precisa saber sobre o deslocamento de placenta:
1. Deslocamento ovular
Geralmente, quando a mulher grávida sofre um deslocamento de placenta ovular, ela tende a ter sangramentos, formando um hematoma. Segundo o ginecologista obstetra especializado em histerectomia vaginal, Dr. Elvio Floresti Junior, isso se ocasiona no início da gravidez, quando o sangue se concentra entre o útero e o saco gestacional, provocando uma dor leve e suportável.
O problema pode ser detectado através do exame de ultrassom no primeiro trimestre, assim o médico responsável pode solicitar a medicação apropriada para a gestante e também recomendar o repouso absoluto. Seguindo as orientações médicas é possível, em muitos casos, que a paciente e o bebê recuperem a estabilidade e o risco de aborto seja minúsculo.
2. Deslocamento prematuro da placenta
De acordo com o obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo, Dr. Luiz Fernando, o deslocamento prematuro de placenta se ocasiona mais próximo ao final da gravidez. Ele faz com que o útero contraia e fique muito duro, provocando dores intensas como uma cólica forte, às vezes pode também ocasionar dores na barriga e nas costas da gestante.
O DPP (deslocamento prematuro da placenta) tende a ser o mais perigoso porque há situações gravíssimas em que além da mãe perder o útero materno, ela também perde a vida do seu bebê.
Entretanto, casos assim pode ter uma ligação com o fato da mãe utilizar na gravidez cigarro ou drogas, como a maconha e a cocaína. Outros fatores também podem estar relacionados, como a pressão alta durante a gravidez, determinados acidentes que causam traumas (acidente de carro) e também contribui muito a idade da grávida.
3. Os riscos do deslocamento de placenta
O descolamento de placenta se ocasiona quando ela se desloca da parede do útero, então é preciso buscar um profissional da saúde de imediato porque a placenta é responsável por oferecer oxigênio e nutrientes para o feto durante todo período de gestação.
Não existe um padrão exato para todas as grávidas de deslocamento de placenta, pois cada caso possui suas peculiaridades, assim as consequências para cada caso dependerão de qual parte foi afetada, ou seja, é preciso identificar onde foi deslocado.
4. Tipos de parto com deslocamento de placenta
Segundo o Dr. Floresti, há situações de riscos em que os médicos escolhem fazer o parto por meio da cesárea para proporcionar a segurança da mãe e do bebê, principalmente quando se trata do deslocamento prematuro da placenta que provoca tantos perigos.
“O descolamento no início geralmente não afeta o final da gestação. Mas, quando ele ocorre no final da gravidez é recomendada a cesárea”, ressalta Dr. Floresti.
Todavia, quando o deslocamento é ovular, os especialistas estudam a situação, caso não surja nenhuma complicação, eles optam por realizar o parto normal.
5. Diminuir os fatores de risco
Segundo os especialistas, não se pode recolocar na gravidez uma placenta que foi descolada, pois ela separou-se da parede do útero, assim é preciso buscar e seguir as orientações médicas com toda diligência para a segurança da mãe e do bebê.
Infelizmente, não existe uma forma de prevenção para o deslocamento de placenta, o que pode ser feito é, com a ajuda do profissional qualificado, tentar evitar e diminuir os fatores de risco, pois pode ocorrer da grávida sofrer o mesmo problema numa segunda gravidez. Isso tende a crescer caso a gestante tenha feito anteriormente uma cirurgia de útero, tenha extraído um mioma na região ou ela tenha que lidar com a pressão alta, segundo o Dr. Luiz Fernando, obstetra.