Ciúme exagerado: 5 conselhos simples que ajudam

O ciúme tem atrapalhado o seu relacionamento e você não consegue se livrar dele? Este artigo foi escrito para você.

Suely Buriasco

O ciúme é um parasita que corrói a vida amorosa, provoca grandes sofrimentos e rupturas traumáticas. Na raiz do problema está o medo da perda, isto é, a insegurança, temor de não ser bom o bastante para que alguém queira estar ao seu lado. O pior é que o ciúme carrega uma miscelânea de outras emoções, como a raiva, o ódio em relação aos que considera rivais e a total desesperança. A pessoa ciumenta sofre muito, pois vê sua autoestima se desfazer a ponto de comprometer a própria dignidade.

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Inspirada nesse texto enumerei algumas maneiras simples de quebrar o ciclo do ciúme, recuperar o autocontrole e, por consequência, viver um relacionamento feliz.

1- Parece banal, mas simplesmente acredite

A confiança é primordial em um relacionamento saudável, você já ouviu muito isso, mas na prática continua a querer manter tudo sob controle. Pense: o problema está no parceiro(a) ou em você? Se ele(a) não é confiável, o que você está fazendo nessa relação? E se nunca lhe deu razão para desconfiar, o que acontece com você? Vale refletir e colocar em prática: pare de controlar a pessoa que você ama e acredite que ela está com você por que quer. Relaxe!

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2- Falar é mais fácil do que fazer, mas tente não se comparar aos outros

Pessoas não são produtos que podem ser classificados como mais bonitas, engraçadas, inteligentes etc. Já ouviu falar que “gosto não se discute”? Pois é isso, cada pessoa tem visão própria e não é a aparência o que mais conta no amor. Então se ele ou ela ama você não há por que questionar isso, simplesmente vocês se conectaram de alguma forma e não existe explicação para isso. Apenas se entregue e viva a alegria de compartilhar com alguém seus sentimentos, lembre-se que isso é entre você e ele(a) e pare de procurar o que tem ao redor.

3- Pode ser um pensamento terrível, mas o fato é que você pode perder

Conscientize-se que nem sempre o relacionamento é para sempre, mas que as chances de ser aumentam quando você faz a sua parte por mantê-lo saudável. As pessoas não são objetos ou brinquedos para serem manipulados, a liberdade é uma necessidade do ser humano, por isso quanto mais livre você deixar alguém, mais vontade ele terá de ficar ao seu lado. Para isso não coloque suas expectativas de vida nas mãos do outro, cuide da sua autoestima e tenha certeza que a única pessoa sem a qual você não pode sobreviver é você mesmo.

4- Mesmo que seja tentador, não faça do ciúme um jogo

Para justificar seu comportamento controlador ou para se vingar, muitos se colocam a provocar ciúme do(a) parceiro(a), estabelecendo um jogo perigoso pelo qual encontram consequências ainda mais danosas. Não é se mostrando atraente para os outros ou deixando claro como os outros lhe são atraentes que você vai conseguir manter uma boa relação. Nesse jogo não há ganhador, não se deixe arrastar pela tentação, sua vida é muito mais do que isso, mantenha a sua dignidade.

5- Pare de confundir a realidade, imaginação tem limite

Pessoas ciumentas dão muito crédito à imaginação. Acredite: nem tudo o que você cria em seu pensamento realmente acontece e digo mais, quase nunca acontece. Não alimente ideias negativas e pensamentos destrutivos, isso vai se tornar doentio e prejudicar muito você. Não fantasie o comportamento dele(a), as coisas normalmente são muito mais simples, assim, se ele(a) chegar mais tarde, por exemplo, o mais provável é que tenha havido um contratempo, para que criar problema nisso?

Segundo Mark Tyrrell o ciúme tem mais a ver com autoamor do que amor real por outra pessoa, pois nos faz concentrar mais sobre nossos próprios sentimentos do que nos sentimentos do outro.

Para superar o ciúme você precisa essencialmente controlar as suas emoções e aprender a lidar com sua insegurança.

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Suely Buriasco

Mediadora de Conflitos, educadora com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas, apresentadora do programa Deixa Disso com dicas de relacionamentos. Dois livros publicados: “Uma fênix em Praga” e “Mediando Conflitos no Relacionamento a Dois”.