A apresentadora Mariana Ferrão declara que já teve depressão e explica como controlou a doença
Depressão não é frescura! Salienta firmemente a apresentadora Mariana Ferrão após sofrer com a doença.

Renata Finholdt
Muito popular nos últimos anos, a depressão é uma doença que não escolhe idade, nem classes sociais.
Ela tem sido responsável, segundo a Organização Mundial da Saúde, por aproximadamente trezentas mil pessoas sofrendo deste transtorno. Ao contrário do que se possa imaginar, a depressão apresenta uma série de sintomas paralelos à tristeza. Portanto, para o paciente é inicialmente difícil de identificar, uma vez que momentos de tristeza se alternam com quadros de ansiedade, e até mesmo euforia, no entanto, a depressão vai se instalando pouco a pouco e a tristeza (principal sintoma) se torna cada vez mais constante.
Alguns outros sintomas estão presentes em um quadro depressivo:
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Alterações de humor
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Falta ou aumento do apetite
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Insônia ou excesso de sonolência
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Agitação
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Crises de choro
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Automutilação
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Baixa autoestima
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Isolamento social, entre outros.
Recentemente, a apresentadora Mariana Ferrão declarou em uma entrevista ter sofrido de depressão em sua primeira gestação e do receio que sentia em voltar a sentir os sintomas da doença quando soube que estava grávida novamente. Segundo o neurocientista, Richard Davison, é possível que uma pessoa que já tenha sofrido com depressão possa voltar a apresentar sintomas da doença.
Mariana buscou auxílio médico e encontrou na meditação uma boa forma de vencer a doença. O mindfulness (tipo de meditação) faz com que o paciente esvazie a mente e busque um completo autoconhecimento. Estudos com pacientes depressivos que praticavam este tipo de tratamento mostrou-se muito eficiente e comprovadamente diminuíam as chances de qualquer recaída.
Esta prática também se mostrou interessante, pois auxilia o controle das emoções, o aprendizado e a memória em um curto período de tempo, apenas oito semanas.
Alguns casos de depressão mais leves podem ser tratados com auxílio psicológico e meditação, já outros precisam também da intervenção de medicamentos.
Em alguns países europeus a meditação é parte importante do tratamento de pacientes depressivos, independente de quão avançada seja sua doença.
Atualmente, mesmo livre do quadro depressivo, Mariana Ferrão incluiu a meditação como parte importante do seu dia a dia. Reserva dez minutos diários para se encontrar consigo mesma meditando.
Ela ressalta ainda que a meditação a fez entender que mesmo sabendo que tinha um problema não precisava se envolver nele naquele momento, e que poderia no momento certo e da forma correta resolvê-lo. Depressão não é frescura, salienta ela.