Pesquisa afirma que crianças sentem mais a rejeição do pai do que da mãe

A rejeição é sentida pelas crianças com a mesma intensidade de uma dor física e os deixam sofrer.

Renata Finholdt

Muita gente pode não concordar e até achar estranho, mas uma pesquisa recente feita pela Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, apontou que as crianças tendem a sentir muito mais quando são rejeitadas pelos pais do que por suas próprias mães.

A presença das mães na vida de seus filhos é primordial e tida, por grande parte da sociedade, como a principal responsável pela educação dos pequenos, recaindo sobre ela todas as más condutas, mesmo quando seus filhos já são maiores de idade.

No entanto, a pesquisa mostra que a influência do pai, com todo seu prestígio e autoridade, pode ser o responsável por tornar a dor dos pequenos maior quando a rejeição vem deste lado.

Toda e qualquer rejeição é dolorosa, a pesquisa ainda mostra que, para a criança, ser rejeitada pode trazer consequências até na vida adulta. Sinais como ansiedade, agressividade e insegurança podem ser carregados por toda a vida tornando as relações futuras ainda mais difíceis.

A pesquisa descobriu ainda que, a dor da rejeição é sentida pelo cérebro no mesmo local onde é sentida a dor física, ou seja, elas se sentem, como o próprio estudo diz, como se tivessem levado um soco no estômago.

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Por não entender bem esse sentimento, as crianças tendem a acreditar que a culpa pela rejeição dos pais é delas. Por serem diferentes daquilo que seus pais esperavam que fossem.

Para combater esse mal é fundamental dedicar tempo de qualidade aos pequenos todos os dias, afinal as crianças podem se sentir rejeitadas até mesmo com a presença dos pais em casa, pelo simples fato de que eles não dedicam tempo a elas.

Mesmo ainda pequenos é possível, e até imprescindível, mostrar a eles que suas vidas e afazeres são de interesse dos pais. Sentar juntos para dar atenção ao que para eles é importante vai evitar com que se sintam rejeitados e pouco amados.

Satisfazer suas vontades quando possível e pertinente também é uma forma de mostrar atenção, interesse, amor e preocupação.

A presença e amor dos pais na vida de seus filhos têm relação direta com quem eles se tornarão quando adultos. Ter um filho é muito mais do que apenas suprir suas necessidades físicas, é estar cem por cento presente, suprindo também suas necessidades sentimentais.

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Passar um tempo todos os dias juntos é recompensador para pais e filhos.

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Renata Finholdt

Renata Finholdt é formada na área de Recursos Humanos com enfâse em treinamentos.