Piscina em casa? Saiba como prevenir acidentes
Veja aqui dicas simples e muito importantes para que crianças e piscina sejam sempre companheiras.
Fernanda Trida
Falar de piscina com o frio que anda fazendo no sudeste e no sul do país parece até maldade, né? Mas agora é a hora certa para começarmos a pensar em fazer os devidos ajustes em nossa piscina e em seus arredores para que, quando chegar o tempo de sol e calor, nossos filhos possam brincar sem correr riscos. E nada é mais gostoso que vê-los se divertindo na água ou correndo pelo jardim, enquanto podemos relaxar ao sol, seguros de que estão fora de perigo.
Você sabia que, segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), as piscinas são responsáveis por 53% dos óbitos por afogamento de crianças entre um e nove anos de idade? Esse índice é alarmante, mas há cuidados que podemos ter para evitar muitas dessas mortes. Veja quais são:
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Manter-se sempre atento à criança enquanto ela estiver dentro da água, mesmo que esteja usando boias ou colete salva-vidas;
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Não consumir bebidas alcoólicas durante o tempo em que as crianças estiverem na piscina, pois a atenção e capacidade de reação ficam reduzidas – e basta um minuto para tudo ir por água abaixo;
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Em caso de princípio de afogamento, retirar a criança imediatamente da água, manter a calma e saber como agir;
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A piscina deve possuir algum mecanismo de proteção, que evite que a criança que estiver próxima a ela não caia na água – existem cercas e redes específicas para este fim no mercado brasileiro;
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Utilizar ralos antissucção e interruptores de bomba da piscina, pois drenos e bombas sem o dimensionamento adequado podem causar acidentes sérios, como aprisionamento de cabelos ou membros do corpo, levando à morte por afogamento;
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Ensinar a criança a nadar desde a mais tenra idade é de suma importância.
Mesmo com todo cuidado e atenção, acidentes acontecem. Portanto, procure se informar sobre primeiros-socorros e mantenha-se sempre em alerta. Outro fator que ajuda a salvar vidas é conversar com seu filho sobre os perigos das piscinas. Lógico que não há necessidade de assustá-lo, afinal brincar na piscina é algo divertido. Mas fazê-lo compreender quais os limites que ele não deve ultrapassar vai ajudá-lo não só a fazer o que é correto e seguro, mas também a se sentir mais confiante consigo mesmo. E boa piscina para todos!