Policial manda homem parar o carro por ele se parecer com seu filho morto; o que ele vê no painel do carro o faz cair no choro
"Na maior parte do tempo, ainda não consigo acreditar que ele se foi."
Melinda Fox
William Jazwinski não sabia por que o policial pediu que ele encostasse o carro em abril deste ano. Ele perguntou ao policial se estava dirigindo acima da velocidade.
O policial respondeu: “Não, não foi excesso de velocidade. Eu só queria pará-lo para dizer obrigado por seu serviço”.
William lembrou-se do adesivo em seu veículo que o identificava como membro do exército americano e começou a conversar com o policial sobre seu serviço militar.
William havia servido durante 15 meses como operador de veículo rodoviário pesado no Iraque. Agora, em casa, ele acabara de completar o programa de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e manteve a bandeira dos EUA que recebeu dos militares dobrada sobre o painel do carro.
Foi essa bandeira que levou o policial a revelar a verdadeira razão pela qual ele havia pedido a William para encostar.
O policial disse ao rapaz que lhe foi enviada uma bandeira em honra a seu filho, que também servia no exército. Ele disse: “Meu filho foi para o Iraque. Ele não voltou para casa”.
O policial continuou: “Você lembra muito o meu filho. Eu o mandei parar porque pensei que fosse ele. Na maior parte do tempo, ainda não consigo acreditar que ele se foi.”
O policial então perguntou a William: “Você se importa de sair e receber um abraço?”
William admitiu que não apenas o policial, mas ele também precisava daquele abraço.
“Com lágrimas em nossos olhos, saí do carro e abracei aquele homem. Estou falando de um minuto ou dois chorando. Chorando ajoelhados. Eu precisava daquilo”.
William concluiu sua publicação no Facebook com estas palavras:
“Para todas as famílias e amigos dos soldados, em combate ou pós-combate, Deus os abençoe. Que Lhes dê paz e acalme seus corações. É tão difícil estar sem eles, eu sei. É um percurso tremendo. Com amor, a todos vocês!”.
Apoiando um ente querido com Transtorno de Estresse Pós-Traumático
Pode ser difícil saber como ajudar alguém a lidar com o Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Quer ele esteja lidando com trauma associado à perda de um ente querido, à agressão física, à violência sexual ou aos efeitos da guerra, entre outros, é importante buscar informações para lhe dar o apoio que precisa.
Aqui estão algumas dicas para você começar, mas recomendamos buscar informações adicionais em órgãos especializados.
1. Esteja atento aos sinais
O trauma pode ser desencadeado por locais, cheiros, aniversários, etc. Procure saber quais são esses gatilhos a fim de identificar as situações que podem afetar seu ente querido. Da mesma forma, procure identificar os sinais que vêm dele. Por exemplo, ele cerra os punhos quando ouve determinado som?
2. Seja um bom ouvinte
Muitas vezes, a pessoa só precisa que você a ouça. Não desmereça o que ela diz com frases como: “Vai ficar tudo bem”, ou dando conselhos não solicitados, ou direcionando a conversa para suas próprias experiências. Apenas dê a ela a sua total atenção.
3. Reconstrua um ambiente seguro
Há muitas maneiras pelas quais você pode recriar um ambiente seguro para o seu ente querido. Por exemplo, crie rotinas, faça e cumpra promessas e manifeste seu apoio.
4. Cuide-se também
Cuidar da pessoa amada pode requerer muito esforço, portanto, se você se negligenciar, não conseguirá dar a ela o apoio de que precisa. Arranje tempo para você, recorra às pessoas à sua volta e estabeleça limites para si mesmo.
Traduzido e adaptado por Erika Strassburger do original Police officer pulls over a man because he looks like his dead son; what he sees on the dashboard makes him cry.