Segundo estudo, este hábito noturno pode aumentar o risco de câncer de mama
Esse é um hábito bastante comum entre mulheres, homens e até crianças.
Rachel D.C.
Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum e que mais mata mulheres em todo o mundo. Ou seja, 1 a cada 4 tipos de câncer que afetam as mulheres é de mama.
Ele é o segundo tipo de tumor maligno que mais afeta as brasileiras, perdendo apenas do câncer de pele não melanoma. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, 14.388 pessoas morreram de câncer de mama no Brasil em 2013.
O hábito perigoso
Uma pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, coletou dados entre 1989 a 2013 e descobriu que o hábito de deixar a luz acesa à noite pode elevar o risco de câncer de mama. 110 mil mulheres foram avaliadas e os pesquisadores observaram que participantes que viviam ou trabalhavam em lugares com maior luminosidade noturna eram 14% mais propensas ao câncer de mama em comparação às demais participantes.
“A associação entre luminosidade noturna e câncer de mama só existiu naquelas que eram ou já foram fumantes ou na turma que estava na pré-menopausa”, segundo reportagem.
A hipótese dos pesquisadores é que a luz artificial pode mexer com o “relógio biológico”, alterando o nível e o funcionamento dos hormônios sexuais femininos, o estrogênio e progesterona. Esses hormônios em excesso estão ligados a tumores nas mulheres.
O celular também se inclui como uma luz artificial e já foi comprovado que a luz do celular pode atrapalhar o sono pelo mesmo motivo, por mexer com o relógio biológico.
“Investigações mais aprofundadas são necessárias para que essa associação seja confirmada e, se for o caso, melhor compreendida”, comentou o oncologista Stephen Stefani à Abril.
Cuidados a tomar
O sucesso do tratamento de câncer de mama é maior quando o câncer é descoberto nos estágios iniciais. “De acordo com o Inca, a taxa de sobrevida após 5 anos (porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico) é maior quando a doença é detectada em seus estágios (etapa de desenvolvimento) iniciais”, segundo Exame.
As mulheres devem fazer o autoexame e começar a fazer mamografia aos 40 anos anualmente. Segundo pesquisa do Inca, mais de 66% dos casos de câncer de mama são descobertos pelas próprias pacientes ao notarem algo diferente na mama. Por isso que o autoexame é extremamente importante.
Principais sintomas do câncer de mama
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Nódulo fixo e geralmente indolor na mama, nas axilas ou no pescoço;
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Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
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Alterações no bico do peito;
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Saída de líquido anormal das mamas;
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Inchaço da pele;
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Dor na mama ou mamilo.
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