3 maneiras de aprender a usar a empatia e a inteligência emocional para melhorar o relacionamento
Para que as relações sejam preservadas e melhoradas, usar a empatia e a inteligência emocional são uma ótima ideia.
Michele Coronetti
A empatia pode nascer com a pessoa, sendo um dom que realmente ajuda nas relações. Ela também pode ser aprendida e se tornar uma excelente ferramenta para manter o relacionamento afetivo, familiar ou profissional.
Colocar-se mentalmente no lugar da outra pessoa e entender o que ela sente é usar de empatia. A capacidade de entendimento aumenta porque ela acaba não se restringindo a uma pessoa e se torna abrangente. Compreender e ouvir a pessoa certamente será benéfico para todos.
Para desenvolver empatia, especialmente em relação a pessoas do convívio diário, a inteligência emocional ajudará muito. Ela manterá o controle mental sobre a própria pessoa dentro das suas emoções.
A fim de começar a nova maneira de se relacionar, algumas mudanças podem ser realizadas:
1. Exercícios mentais
Da próxima vez que atender a uma ligação do cônjuge, ao invés de projetar na mente que já sabe o assunto e que está ocupada com o trabalho, focar no que ele pode estar necessitando será um ótimo começo. As pessoas têm a tendência de tratar de forma diferente os entes do convívio familiar. Cônjuge e familiares sentem que não são compreendidos e acabam evitando conversar para evitar conflitos ou desgostos. Atender com atenção, ouvir e pensar em como o outro está se sentindo mudará toda a situação e facilitará a comunicação, fortalecendo o relacionamento.
2. Controlar as próprias emoções
O cansaço é iminente e pensamentos de que o outro está melhor sempre surgem. É difícil medir quem merecerá maior descanso. Ao se jogar no sofá é comum a vontade de pedir favores, afinal o outro parece mais disposto. É nessa hora que o controle precisa estar funcionando bem, pois ordens costumam ser dadas ao invés de pedidos cheios de educação. O outro se sente usado e desvalorizado. A empatia pode ser usada aqui juntamente com o controle e pensamentos como: “eu estou muito cansada, mas ele também deve estar, então vou pegar a água eu mesma” serão excelentes para que o relacionamento permaneça em harmonia.
3. Manter a boca fechada e os ouvidos atentos
Uma outra situação muito corriqueira é o cônjuge iniciar uma conversa com um desabafo e o outro emendar dizendo que sente a mesma coisa e ainda explicar porque se sente daquela forma. Isso acabará com a oportunidade dele se comunicar e se sentir melhor e não ajudará o outro a aprender a usar a empatia e a inteligência emocional. Incentivar o diálogo e ainda compreender os sentimentos alheios através de sua história ajudará imensamente a desenvolver esses atributos. E não somente com o cônjuge, mas com filhos e outras pessoas da convivência.
A empatia é uma poderosa ferramenta nos relacionamentos e quando acompanhada pela inteligência emocional pode ajudar a melhorar e a fortalecer o vínculo familiar e conjugal.