Conheça as 10 doenças femininas mais comuns e como evitar
Todos adoecem, é fato! Mas, algumas doenças costumam ser típicas de um gênero. Conheça as doenças femininas mais comum e como se prevenir.
Stael Ferreira Pedrosa
Muitos homens (e até algumas mulheres) reclamam do governo criar os serviços voltados exclusivamente à saúde da mulher, como a Política Nacional de Atenção Integral à saúde da Mulher do Ministério da Saúde e não criarem uma política de saúde do homem. Será que a saúde da mulher exige mais cuidados que a do homem?
Segundo especialistas a resposta é “sim!”, a saúde da mulher requer mais cuidados e é função do governo zelar pela saúde delas. Segundo este site médico, o corpo feminino foi idealizado para gerar vida, por isso necessita de mais atenção, ainda que não gere, pois, os hormônios trabalham mesmo assim. Dessa forma, a manutenção da saúde feminina exige diversas atitudes preventivas nas diferentes fases da vida.
Doenças femininas mais comuns
1. Corrimentos vaginais
Mais um sintoma que doença, o corrimento é o mais comum dos problemas femininos. Quando claros e sem cheiro, não representam problema algum. Mas se apresentarem cor escura – marrom, cinza ou amarelada, acompanhado de coceira e/ou mau cheiro, procure um ginecologista.
2. Cistite ou infecção urinária
Infecção da bexiga que é geralmente causada por uma bactéria comum chamada E. Choli que vive em nossos intestinos. Pode acometer os homens também, mas geralmente agride mais as mulheres por termos a uretra mais curta e mais próxima do ânus que os homens. Por isso a prevenção é utilizar o papel higiênico sempre de frente para trás, tomar bastante água, não segurar urina por muito tempo, ter hábitos regulares de higiene e evitar roupas muito apertadas. Mulheres que trabalham sentadas devem ter especial cuidado.
Para saber mais: 8 causas de infecção urinária e como evitar e tratar
3. Candidíase
Mais conhecida como cândida, esta não é considerada uma DST, embora seja transmissível ao homem. Causa coceira intensa, corrimento esbranquiçado ou amarelado espesso, ardor ao urinar e nas relações sexuais. Geralmente surge quando o organismo está com baixa imunidade, em uso de antibióticos, anticoncepcionais, corticoides, nas diabéticas e nas portadoras de HPV. A prevenção consiste em evitar que os fungos que vivem no organismo cresçam, manter a saúde em boas condições, glicose controlada, evitar roupas apertadas e uso de absorventes internos constantemente.
4. SOP
Síndrome dos ovários policísticos é um problema causado por um desequilíbrio hormonal que forma cistos. Esses cistos modificam os ovários, aumentando-os. A mulher com ovários policísticos ovula menos e tem ciclos menstruais irregulares, tem mais liberação de hormônios androgênios e resistência à insulina (diabetes tipo 2).
Os sintomas principais são: dificuldade para engravidar, diabetes, pelos nos seios, buço e queixo. Pele oleosa e acneica, queda de cabelos, obesidade e manchas escuras no pescoço e axilas.
Leia: Como entender a síndrome do ovário policístico
5. Endometriose
É um transtorno ginecológico que causa diversos desconfortos – cólicas menstruais fortes, diarreia, dor pélvica crônica, dor nas relações sexuais – e pode levar à infertilidade. O endométrio é o tecido que recobre a parte interna do útero, que se descama e se solta na menstruação e quando esse tecido migra para fora da cavidade uterina e se instala no peritônio ou ovários causando os sintomas descritos. Não se conhece a causa dessa migração, portanto, não há como prevenir.
Leia: Dor na região do útero: 5 sinais de que algo não vai bem
6. Mioma uterino
Assim como a endometriose, a fibrose uterina (mioma) acomete as mulheres em idade fértil. É um tumor benigno composto por tecido uterino e pode permanecer estável por anos e sem causa aparente começar a crescer muito em pouco tempo. Não se conhece as causas de sua formação, porém acometem mais as mulheres negras e as obesas.
Sintomas: períodos menstruais longos e dolorosos. Fluxo aumentado, anemia, sangramento fora do período menstrual, dores e problemas urinários.
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Mioma, pólipo ou cisto no útero: Como afetam a saúde da mulher
7. Osteoporose
Falta de cálcio nos ossos, o que os torna porosos e frágeis. Estão mais propensas as mulheres brancas, de olhos claros, estatura pequena, sedentárias e no climatério, devido à queda de estrógeno. Contribuem negativamente o álcool, fumo e café em excesso. A prevenção consiste em um estilo de vida saudável, alimentação rica em cálcio e exercícios físicos.
8. Depressão
Segundo especialistas, devido às oscilações hormonais, mas não restrito somente a essa razão, as mulheres têm duas vezes mais chance de desenvolver depressão que os homens.
Os sintomas são extensos sendo os principais a falta de motivação ou de prazer em situações antes prazerosas, o isolamento social, tristeza contínua e sensação de desamparo, irritação, distúrbios do sono e em longo prazo Fadiga Crônica e Fibromialgia.
9. HPV
O Papiloma Vírus Humano tem mais de 100 tipos diferentes. É uma DST que pode provocar desde verrugas na pele e genitais até o câncer de colo de útero. A prevenção é o Papanicolau e sexo seguro.
Para saber mais:
7 sinais de câncer de colo do útero que as mulheres precisam observar
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10. Câncer de mama
Embora atinja também os homens, a incidência é absolutamente maior entre as mulheres. É a segunda maior causa de morte de mulheres no Brasil – perdendo apenas para as doenças cardíacas – e é também o segundo câncer mais comum perdendo apenas para o câncer de pulmão. Não existe uma causa específica conhecida, mas sabe-se que as mulheres que têm caso na família, as que menstruaram muito precocemente, que entraram tardiamente na menopausa e as que nunca amamentaram, estão mais propensas a desenvolver o câncer de mama. O melhor tratamento ainda é a prevenção: Autoexame regularmente e mamografia periódica.
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